Mediator of third party? : a holistic approach to mediation in Cyprus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amaral, Joana Maria Veloso do
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1822/18816
Resumo: Dissertação de mestrado em Relações Internacionais
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spelling Mediator of third party? : a holistic approach to mediation in Cyprus327Dissertação de mestrado em Relações InternacionaisA multiplicação dos conflitos intra-estaduais tem vindo a ser acompanhada pelo crescente recurso à mediação mas, a sua eficácia e adequabilidade como instrumento de gestão de conflitos intra-estaduais vem a ser contestada por conceptualizações de mediação restritas e centradas na obtenção de acordos de paz. Para realizar todo o seu potencial e ser reconhecida como um instrumento crucial do peacemaking e, em geral, de gestão de conflitos intra-estaduais, a mediação tem de ser praticada e conceptualizada sob uma perspectiva abrangente e holística. O conflito intra-estadual veio substituir as guerras interestaduais como principal ameaça à paz e à segurança no pós-Guerra Fria e, como tal, requerido o alargamento da agenda de segurança, centrada no Estado, para abarcar a ameaça maior que a emergência deste fenómeno, disseminado e violento, representa para a vida e o desenvolvimento humanos. No contexto intratável e protracted em que ocorrem os conflitos intra-estaduais, criar condições de segurança, por si só, não é suficiente na prevenção da re-ocorrência da violência, pelo que, ao mesmo tempo que a paz se assume como o objectivo alargado e duradouro dos processos de gestão e resolução de conflitos, os instrumentos de peacemaking tornam-se fundamentais. A internacionalização de conflitos de cariz étnico gerada pelo uso da mediação em contextos de conflito intra-estadual tem prejudicado a chegada a acordo e a sua resolução permanente. No entanto, a mediação possui um efeito pacificador ao evitar que as partes recaiam no confronto militar, o que permite que tarefas de peacekeeping e peacebuilding possam ser eficazmente realizadas. Conflito, definido como estado de guerra aberta, não ocorre no Chipre desde 1974, no entanto subsiste no seu estado psicológico e sociológico, tendo vindo a constituir-se um importante problema para o qual a comunidade internacional procura solução. Iniciativas de mediação levadas, sobretudo, a cabo pelas Nações Unidas, mas também, pelos Estados Unidos, têm evitado a re-escalada do conflito mas, enquanto a UNFICYP se torna numa das mais longas missões de paz de sempre, uma solução permanente continua por acordar entre as comunidades Cipriota Grega e Cipriota Turca.The multiplication of intrastate conflicts has been accompanied by an increasing resort to mediation but its effectiveness and adequacy as an intrastate conflict management instrument has been contested by narrow and outcome-centred concepts of mediation practice. In order to accomplish its full potential and be recognized as a crucial peacemaking and overall intrastate conflict management instrument, mediation has to be practiced and conceptualized in a broader holistic perspective. Interstate wars have been substituted by intrastate conflict as a priority threat to international peace and security in the post-Cold War world and demanded the widening of its state-centric agenda to account for the greatest threat posed by this violent and pervasive phenomenon to human lives and human development. In the intractable and protracted context of intrastate conflict security becomes insufficient to prevent violence re-occurrence and, as peace becomes a more comprehensive and enduring objective of conflict management and resolution, peacemaking instruments become crucial. The internationalization of ethnic-based conflict provided by the use of mediation in intrastate conflict contexts has been detrimental to the production of settlement and the resolute ending of these conflicts. However, mediation has the de-escalatory and pacifying potential of preventing the parties from relapsing into military conflict which allows for peacekeeping and peacebuilding tasks to be effectively performed. Conflict, defined as open fighting or war has not reoccurred in Cyprus since 1974, but in a psychological and sociological sense it has prevailed and become a growing problem for the international community to solve. Mainly, United Nations and also United States mediation initiatives have avoided re-escalation but, while UNFICYP becomes one of the longest peacekeeping missions of all times, a permanent settlement has not been agreed between the Greek Cypriot and the Turkish Cypriot communities.Brandão, Ana PaulaUniversidade do MinhoAmaral, Joana Maria Veloso do20112011-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/18816enginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:20:30Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/18816Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:13:38.866231Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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