Uso de medicamentos hipoglicemiantes por pacientes cadastrados na farmácia básica de Massaranduba-PB

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Nikacya
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Nascimento, Graciele, Santos, Rômulo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://actafarmaceuticaportuguesa.com/index.php/afp/article/view/337
Resumo: O diabetes Mellitus (DM) representa um problema de saúde para todos os países. No Brasil, os portadores de DM têm direito a receber, gratuitamente do Sistema Único de Saúde, os medicamentos para o tratamento e os materiais necessários à sua aplicação e à monitorização da glicemia capilar, na tentativa de garantir o uso racional dos medicamentos. Por isso, o presente estudo objetiva verificar o uso de hipoglicemiantes e o controle glicémico pelos pacientes diabéticos de Massaranduba, Paraíba, atendidos na farmácia básica municipal. O estudo foi uma de pesquisa de campo, do tipo observacional analítica, de caráter transversal e abordagem quantitativa dos dados, realizado na Farmácia Básica do Município de Massaranduba-PB, durante os meses de janeiro a junho de 2022. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário com a finalidade de conhecer o histórico clínico, medicamentoso e glicémico dos pacientes. De um total de 96 indivíduos estudados, os resultados apresentaram prevalência para o sexo feminino (71,9%), com idade média de 63 anos, casados (54,2%), com ensino fundamental incompleto (53,2%), tendo como principal ocupação pacientes aposentados (61,4%), com renda familiar de 1 a 2 salário mínimo (67,7%). Os principais medicamentos utilizados foram a metformina 850mg, glibenclamida 5mg, e a insulinoterapia, no qual 8,3% fazem uso. Os resultados de glicemia capilar possuíram média de 195 mg/dL, sendo mais prevalentes na faixa de 100 a 199 mg/dL, enquanto resultados acima de 400 mg/dL foram os menos encontrados na amostra consultada. Com os resultados apresentados, valida-se o cuidado à pessoa com DM holístico, considerando todos os aspetos para a qualidade de vida, devendo-se considerar o planeamento do cuidado pela equipa de saúde.
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