A intervenção do enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação nas transições da pessoa em programa de reabilitação cardíaca
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/43591 |
Resumo: | As doenças cardiovasculares representam a principal causa de mortalidade nacional, europeia e mundial. Não limitada à mortalidade, esta doença crónica acarreta elevados custos para a pessoa e sociedade: incapacidade funcional, diminuição da qualidade de vida, ansiedade e depressão, impacto na participação familiar e social, incapacidade laboral e impacto económico associado para a pessoa/família e sistema de saúde. A reabilitação cardíaca, uma intervenção compreensiva, surge, neste âmbito, como uma reposta segura e eficaz que permite à pessoa com DCV estável reduzir a probabilidade de vir a desenvolver novos eventos agudos, recuperar a funcionalidade e reduzir o impacto psicossocial da doença, maximizando a sua qualidade de vida. Ainda assim, face aos benefícios largamente documentados da RC, a inclusão e adesão de pessoas com DCV a estes programas é ainda muito inferior ao ideal, também potenciado pela falta de investimento dos sistemas de saúde e desconhecimento dos profissionais de saúde. Os PRC desenvolvem-se ao longo do continuum de cuidados, iniciando na fase I – intra-hospitalar, progredindo para a fase II – extra-hospitalar precoce e terminando na fase III – fase de manutenção. Este programa é desenvolvido por uma equipa multidisciplinar, onde se inclui o EEER, sendo promovidas intervenções no âmbito do treino de exercício físico e controlo de fatores de risco cardiovasculares, na perspetiva de prevenção secundária. Considerando os múltiplos processos de transição envolvidos no PRC, o modelo teórico de cuidados de enfermagem que mais se adequou ao suporte do trabalho desenvolvido foi a Teoria das Transições de Afaf Meleis, onde o EEER se assume como um facilitador de transições da pessoa e família a persecução da sua nova, mais capaz e autónoma, identidade. Face a uma descrição e análise reflexiva das atividades desenvolvidas em contexto de estágio, pretendo demonstrar como adquirir e desenvolvi as competências comuns do EE e as especificas do EEER, à luz do projeto previamente elaborado. |
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