Diálogos sobre a Construção dos Itinerários Terapêuticos por Pessoas que Vivenciam Hanseníase

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tajra,Fábio Solon
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Lima,Guilherme de Sousa, Vieira,Eduardo Roesener, Moura,Camila Maria Coelho de, Campelo,Viriato
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-77702021000300487
Resumo: Resumo: A hanseníase, agravo negligenciado no Brasil, tem constituído um problema de saúde pública. Existe uma tensão para que sejam elaboradas propostas de intervenção para prevenção, controle e minimização dos efeitos ocasionados. Os itinerários terapêuticos construídos pelas pessoas que vivenciam esse agravo contribuem para a identificação de boas práticas, bem como dos pontos a serem melhorados e aperfeiçoados. Objetivos: compreender os itinerários terapêuticos da população que vivenciam hanseníase no estado do Piauí, tendo em vista a necessidade de perceber as potencialidades e fragilidades da rede. Métodos: Trata-se de um estudo de delineamento qualitativo norteado pelo paradigma interpretativo. Realizamos entrevistas individuais a partir de roteiro semiestruturado com treze pessoas que vivenciavam hanseníase no estado do Piauí. O projeto foi aprovado pelo Comitê Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí (nº 3.429.590). Resultados: as unidades de Atenção Primária à Saúde foram mencionadas como importante referência para o acolhimento dos casos e condução do cuidado em saúde. Contudo, apresentaram fragilidades relacionados ao diagnóstico e preparo dos profissionais diante das condutas apropriadas. Conclusões: importante levar em consideração os destaques mencionados neste estudo, à medida em que se propõe o cuidado à saúde de pessoas que vivenciam a hanseníase. Isso inclui a reflexão sobre a atuação dos equipamentos de saúde, bem como a organização e o funcionamento dos serviços em rede, a definição de sistemas de apoio e logística e a adoção de protocolos e fluxos. Desse modo, é possível verificar a efetividade desses equipamentos de saúde na atenção integral ao paciente e propor intervenções que visem a melhoria desse serviço.
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