Abordagens ao Estudo dos Cadetes do 1º e 4º Anos dos Cursos de Engenharia do ISTM de Angola

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: João, Maria Victor Domingos António
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/7889
Resumo: Desde as últimas décadas do séc. XX, constata-se um desenvolvimento notável da investigação sobre o Ensino Superior, em particular sobre a forma como os alunos organizam o seu estudo. É o caso da linha de investigação SAL (Students Approaches to Learning), que marca um novo rumo na investigação focando os processos de aprendizagem na perspetiva do aluno. Assim, em 1976, Marton e Säljö, procurando explicações mais completas e realistas sobre a forma como se aprende, iniciaram a sua investigação sobre a experiência de aprendizagem dos alunos (Marton, 1970, 1976). As abordagens à aprendizagem entendidas como ideias ou conceções de aprendizagem relacionadas com as perceções do contexto de ensino e aprendizagem, referem -se à forma como o estudante se comporta face a aprendizagem, as suas intenções de aprendizagem (motivos), e os métodos utilizados para realiza-los (estratégias). Esta investigação tem como objetivo conhecer a abordagem de estudo dos cadetes do 1.º e 4.º anos dos diferentes cursos de Engenharia no Instituto Superior Técnico Militar de Angola (ISTM). Assim, através da utilização do questionário de Inventário de Processos de Estudo para universitários de Rosário e colaboradores (2005) e de um questionário sociodemográfico, foram obtidas diferentes informações e dados, de forma a dar resposta aos objetivos deste estudo. Fazem parte do projeto 244 alunos do 1.ºano e 69 alunos do 4.ºano, perfazendo uma amostra com número total de 313 participantes. Os resultados apontam para diferenças de médias significativas na abordagem superficial nos diferentes cursos de engenharia do 1.ºano; não se verificando o mesmo na abordagem profunda. Relativamente ao 4.ºano não foram registadas diferenças significativas quer na abordagem superficial quer na abordagem profunda.
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