Oguatá pytã: sentipensares poéticos em movimento
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/59120 |
Resumo: | Este artigo-poema objetiva a partilha de sentipensares e afetos decorrentes das experiências de engajamentos e resistências face ao terror dos massacres projetados pelo Estado brasileiro e suas fúnebres consequências para os Kaiowá e Guarani. Além disso, são versos alimentados pela ação transformadora dos cantos-rezas-danças e da palavra-alma dos nhanderu e nhandesy. Outros corpos-territórios ancestrais e periféricos aqui aparecerão em menções às periferias urbanas brasileiras e suas fissuras ensanguentadas pelos açoites das munições, nas terras ocupadas e pisoteadas por bois ou fardas, conjunção carnal que o Estado mobiliza para a aniquilação da nada minoritária dissidência. O objetivo é, conjuntamente aos deslocamentos, forçados ou caminhantes, dos povos que habitam Abya Yala, retomar poeticamente as memórias da catástrofe colonial e as retomadas dos Tekoha, ou a urgência do aquilombar-se face a desapropriação dos vínculos espaço-temporais das margens das margens. Os poemas se dividem entre os escritos dos coautores, onde intenta-se contextualizar e reverberar em prosa as passagens poéticas, criações que emergem de uma etnografia e escrevivências em curso no sul do Mato Grosso do Sul, em terras Kaiowá e Guarani. |
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