Incorporação e desincorporação em museus: história, realidade e perspectivas futuras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/3129 |
Resumo: | A presente dissertação aborda e define os processos de incorporação e de desincorporação de objectos nos museus, entendendo o museu enquanto conceito universal,isto é, atravessando tipologias museais e fronteiras geográficas. As questões que envolvem a incorporação, a permanência e a desincorporação de objectos no museu são aqui examinadas, bem como analisados os seus conceitos . Com base numa análise teórica, pretendem encontrar-se respostas para questões como "o que guardam os mueseus?", "porque razões o guardam?" e "para que servem e a quem interessam os objectos de museu?". São analisados dois sistemas museológicos aparentemente opostos, em que o maior ou menor grau de "desprendimento" relativamente aos objectos, revela dois modos diferentes de ver e interpretar a instituição museal: o sistema anglo-saxónico, centralizado nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, caracterizado pela visão do museu enquanto museu-escola, e o sistema latino, centralizado na França, caracterizado pela visão do museu enquanto museu-templo. Sensivelmente entre os dois situa-se o modelo português. Claramente derivado da tradição francesa, por óbvias razões culturais, seria contudo marcado pela tradição britânica. Assim, percebe-se, pela análise do estatuto das colecções públicas portuguesas que, não obstante a enunciação inequívoca - mas não enfática - da sua inalienabilidade, se tenham previsto tantas portas de saída para os objectos. |
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