Fisioterapia respiratória no domicílio, em diferentes fases da bronquiolite aguda moderada, em crianças (≤ 24 meses)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.22/13809 |
Resumo: | Introdução: A bronquiolite aguda (BA) é a infeção respiratória mais frequente em crianças com ≤24 meses. Verifica-se uma incidência com padrão de sazonalidade e a transmissão ocorre por contato direto com as secreções nasais infetadas. Objetivos: Comparar o número de intervenções, em domicílio, necessárias para a alta entre as crianças com BA moderada que iniciaram a Fisioterapia Respiratória (FR) na fase precoce, < 5 dias do início dos sintomas (G1), com a fase tardia, >5 dias (G2); e analisar a severidade respiratória pediátrica, antes e após a intervenção. Métodos: Estudo observacional analítico transversal, realizado na época epidémica da BA. Foram incluídas crianças com idade ≤ 24 meses, diagnóstico médico de BA com severidade moderada classificada por meio do Score de Wang e sem patologias crónicas neurológicas, músculo-esqueléticas ou cardiorrespiratórias. A FR consistiu em expiração lenta prolongada (ELPr), tosse provocada (TP) e/ou desobstrução rinofaringea retrógrada (DRR). Foram analisados os parâmetros subjetivos: tosse, nutrição, febre, rinorreia e os parâmetros objetivos: dispneia, ruídos respiratórios (RR), ruídos adventícios (RA) e quantidade de expetoração da Escala de Severidade Respiratória Pediátrica (ESRP). Para análise estatística foi utilizado o programa SPSS Statistics® versão 25 com nível de significância de 5%. Resultados: Foram incluídas 36 crianças, (G1 n=18 e G2 n=18), com 9,81(±5,99) meses, 66,7% sexo masculino. O número necessário de intervenções da FR variou entre 1-5 (G1=55,6%, 1 sessão e G2=55,6%, 2 sessões); entretanto não houve diferença entre grupos (p=0,102). Foram encontradas diferenças na ESRP antes da intervenção (p=0,021); G1:12±3 e G2:13±1. Após a intervenção, não houve diferença entre os grupos (p=0,167); G1:8±3 e G2:10±4, porém observou-se diminuição da severidade respiratória pediátrica em ambos os grupos, especialmente em G1. Houve diferença significativa antes da intervenção, entre os grupos quanto aos RR (p=0,044) e RA (p=0,020) e após a intervenção, não houve, sendo RR (p=0,301) e RA (p=0,061). Conclusão: Crianças com diagnóstico de BA moderada, com idade ≤ 24 meses, tratadas em contexto domiciliário, não apresentam diferenças quanto ao número de intervenções da FR e à severidade respiratória pediátrica após a intervenção, entre grupos. Porém, a diferença apresentada nos RR e RA após a intervenção, recomenda a intervenção precoce nesta população. |
id |
RCAP_19ff2c79788ddd0f3c864a89f9e2292f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:recipp.ipp.pt:10400.22/13809 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Fisioterapia respiratória no domicílio, em diferentes fases da bronquiolite aguda moderada, em crianças (≤ 24 meses)BronquioliteDomicílioPediatriaTosseIntrodução: A bronquiolite aguda (BA) é a infeção respiratória mais frequente em crianças com ≤24 meses. Verifica-se uma incidência com padrão de sazonalidade e a transmissão ocorre por contato direto com as secreções nasais infetadas. Objetivos: Comparar o número de intervenções, em domicílio, necessárias para a alta entre as crianças com BA moderada que iniciaram a Fisioterapia Respiratória (FR) na fase precoce, < 5 dias do início dos sintomas (G1), com a fase tardia, >5 dias (G2); e analisar a severidade respiratória pediátrica, antes e após a intervenção. Métodos: Estudo observacional analítico transversal, realizado na época epidémica da BA. Foram incluídas crianças com idade ≤ 24 meses, diagnóstico médico de BA com severidade moderada classificada por meio do Score de Wang e sem patologias crónicas neurológicas, músculo-esqueléticas ou cardiorrespiratórias. A FR consistiu em expiração lenta prolongada (ELPr), tosse provocada (TP) e/ou desobstrução rinofaringea retrógrada (DRR). Foram analisados os parâmetros subjetivos: tosse, nutrição, febre, rinorreia e os parâmetros objetivos: dispneia, ruídos respiratórios (RR), ruídos adventícios (RA) e quantidade de expetoração da Escala de Severidade Respiratória Pediátrica (ESRP). Para análise estatística foi utilizado o programa SPSS Statistics® versão 25 com nível de significância de 5%. Resultados: Foram incluídas 36 crianças, (G1 n=18 e G2 n=18), com 9,81(±5,99) meses, 66,7% sexo masculino. O número necessário de intervenções da FR variou entre 1-5 (G1=55,6%, 1 sessão e G2=55,6%, 2 sessões); entretanto não houve diferença entre grupos (p=0,102). Foram encontradas diferenças na ESRP antes da intervenção (p=0,021); G1:12±3 e G2:13±1. Após a intervenção, não houve diferença entre os grupos (p=0,167); G1:8±3 e G2:10±4, porém observou-se diminuição da severidade respiratória pediátrica em ambos os grupos, especialmente em G1. Houve diferença significativa antes da intervenção, entre os grupos quanto aos RR (p=0,044) e RA (p=0,020) e após a intervenção, não houve, sendo RR (p=0,301) e RA (p=0,061). Conclusão: Crianças com diagnóstico de BA moderada, com idade ≤ 24 meses, tratadas em contexto domiciliário, não apresentam diferenças quanto ao número de intervenções da FR e à severidade respiratória pediátrica após a intervenção, entre grupos. Porém, a diferença apresentada nos RR e RA após a intervenção, recomenda a intervenção precoce nesta população.Alexandrino, Ana SilvaRepositório Científico do Instituto Politécnico do PortoVieira, Débora Osório e Castro Carvalho2019-05-29T12:26:33Z2019-022019-02-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.22/13809TID:202249808porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-13T12:55:52Zoai:recipp.ipp.pt:10400.22/13809Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:33:41.365253Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Fisioterapia respiratória no domicílio, em diferentes fases da bronquiolite aguda moderada, em crianças (≤ 24 meses) |
title |
Fisioterapia respiratória no domicílio, em diferentes fases da bronquiolite aguda moderada, em crianças (≤ 24 meses) |
spellingShingle |
Fisioterapia respiratória no domicílio, em diferentes fases da bronquiolite aguda moderada, em crianças (≤ 24 meses) Vieira, Débora Osório e Castro Carvalho Bronquiolite Domicílio Pediatria Tosse |
title_short |
Fisioterapia respiratória no domicílio, em diferentes fases da bronquiolite aguda moderada, em crianças (≤ 24 meses) |
title_full |
Fisioterapia respiratória no domicílio, em diferentes fases da bronquiolite aguda moderada, em crianças (≤ 24 meses) |
title_fullStr |
Fisioterapia respiratória no domicílio, em diferentes fases da bronquiolite aguda moderada, em crianças (≤ 24 meses) |
title_full_unstemmed |
Fisioterapia respiratória no domicílio, em diferentes fases da bronquiolite aguda moderada, em crianças (≤ 24 meses) |
title_sort |
Fisioterapia respiratória no domicílio, em diferentes fases da bronquiolite aguda moderada, em crianças (≤ 24 meses) |
author |
Vieira, Débora Osório e Castro Carvalho |
author_facet |
Vieira, Débora Osório e Castro Carvalho |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Alexandrino, Ana Silva Repositório Científico do Instituto Politécnico do Porto |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Vieira, Débora Osório e Castro Carvalho |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Bronquiolite Domicílio Pediatria Tosse |
topic |
Bronquiolite Domicílio Pediatria Tosse |
description |
Introdução: A bronquiolite aguda (BA) é a infeção respiratória mais frequente em crianças com ≤24 meses. Verifica-se uma incidência com padrão de sazonalidade e a transmissão ocorre por contato direto com as secreções nasais infetadas. Objetivos: Comparar o número de intervenções, em domicílio, necessárias para a alta entre as crianças com BA moderada que iniciaram a Fisioterapia Respiratória (FR) na fase precoce, < 5 dias do início dos sintomas (G1), com a fase tardia, >5 dias (G2); e analisar a severidade respiratória pediátrica, antes e após a intervenção. Métodos: Estudo observacional analítico transversal, realizado na época epidémica da BA. Foram incluídas crianças com idade ≤ 24 meses, diagnóstico médico de BA com severidade moderada classificada por meio do Score de Wang e sem patologias crónicas neurológicas, músculo-esqueléticas ou cardiorrespiratórias. A FR consistiu em expiração lenta prolongada (ELPr), tosse provocada (TP) e/ou desobstrução rinofaringea retrógrada (DRR). Foram analisados os parâmetros subjetivos: tosse, nutrição, febre, rinorreia e os parâmetros objetivos: dispneia, ruídos respiratórios (RR), ruídos adventícios (RA) e quantidade de expetoração da Escala de Severidade Respiratória Pediátrica (ESRP). Para análise estatística foi utilizado o programa SPSS Statistics® versão 25 com nível de significância de 5%. Resultados: Foram incluídas 36 crianças, (G1 n=18 e G2 n=18), com 9,81(±5,99) meses, 66,7% sexo masculino. O número necessário de intervenções da FR variou entre 1-5 (G1=55,6%, 1 sessão e G2=55,6%, 2 sessões); entretanto não houve diferença entre grupos (p=0,102). Foram encontradas diferenças na ESRP antes da intervenção (p=0,021); G1:12±3 e G2:13±1. Após a intervenção, não houve diferença entre os grupos (p=0,167); G1:8±3 e G2:10±4, porém observou-se diminuição da severidade respiratória pediátrica em ambos os grupos, especialmente em G1. Houve diferença significativa antes da intervenção, entre os grupos quanto aos RR (p=0,044) e RA (p=0,020) e após a intervenção, não houve, sendo RR (p=0,301) e RA (p=0,061). Conclusão: Crianças com diagnóstico de BA moderada, com idade ≤ 24 meses, tratadas em contexto domiciliário, não apresentam diferenças quanto ao número de intervenções da FR e à severidade respiratória pediátrica após a intervenção, entre grupos. Porém, a diferença apresentada nos RR e RA após a intervenção, recomenda a intervenção precoce nesta população. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-05-29T12:26:33Z 2019-02 2019-02-01T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.22/13809 TID:202249808 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.22/13809 |
identifier_str_mv |
TID:202249808 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799131428730961920 |