Quedas numa Unidade de Reabilitação: Avaliar para Agir
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/22955 |
Resumo: | Introdução: As Quedas em instituições de saúde são acontecimentos inesperados, não intencionais, e consistem no deslocamento do corpo para um nível inferior à posição inicial, por perda de equilíbrio ou incapacidade em recuperá-lo (Schub, 2016). Os fatores de risco são multifatoriais e refletem as determinantes de saúde. São mais frequentes em idosos ou pessoas com incapacidades, sendo maiores os danos. A Queda é indicador de qualidade das unidades quanto à segurança do utente, e implica procedimentos específicos, como a identificação dos fatores de risco intrínsecos e extrínsecos. Metodologia: Estudo qualitativo, descritivo, retrospetivo e correlacional realizado numa instituição de reabilitação. População/amostra: pessoas internadas que tiveram reportado incidente de queda. Instrumento de recolha de dados: Registos sobre os doentes internados em 2015 e 2016: sociodemográficos, incidente por queda, consequências, demora média de internamento. Foram respeitados os preceitos éticos. Resultados: Em 2015 - Média de idade 59,28 anos (DP 14,2 anos), metade da amostra tem mais de 61 anos. Em 2016 e média é de 61,7% anos (DP 14,03). A média de dias de internamento 71,71 (DP 31,82) face a 66,3 dias (DP 28,94) em 2016. A prevalência de queda 10,05% (123 quedas) sendo 92 os caidores, que diminuiu, em 2016, para 9,2% (84 quedas) com 71 caidores, mais velhos. As pessoas com lesões neurológicas predominam em ambos os anos. Foram 35 as quedas com consequências, mais comum o traumatismo do membro inferior (22,86%) e em 2016 o traumatismo occipital (27,78%). Caem sobretudo no turno da manhã (47,15%) e na noite (44,72%) embora com valores mais baixos em 2016, e muitos episódios estão relacionados com as transferências e a cadeira de rodas. Discussão: Os resultados fazem realçar a importância de se instituírem boas práticas de cuidados que incluem a sistematização do processo de avaliação do Risco de queda e dos fatores associados, intrínsecos ou extrínsecos, que se deve prolongar pela monitorização do processo. A notificação do incidente numa base de dados adequada permitirá ter a informação atualizada para decidir e agir. O ambiente e as dotações de pessoal mas sobretudo um tema de qualidade global. Conclusão: A avaliação do risco de quedas exige a seleção de instrumentos e metodologias, tarefa para a qual o enfermeiro de reabilitação tem perfil adequado em consequências, para prevenir a quedas e manter a qualidade. Bibliografia Reis, G., & et al. (2015). Quedas, idade avançada e doença mental. Revista Ibero-Americana de Saúde e Envelhecimento (RIASE), 1, pp. 323 - 337. Schub, T. (2016). Falls, Accidental: Risk Assessment. Obtido em 12 de Julho de 2017 http://web.b.ebscohost.com/nrc/pdf?vid=4&sid=80c02a7e-26f5-4137-8d05-3eaec29e8282%40sessionmgr103 Sousa, L., Vieira, C. M., & Soares Branco, P. (2016). Prevenir a Queda: Um Indicador da Qualidade dos Cuidados. In C. M. Vieira, & L. Sousa, Cuidados de Enfermagem de Reabilitação à pessoa ao longo da vida (pp. 559-570). Loures: Lusodidacta. |
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