Epidemiologia das Fracturas do Fémur em Portugal: Fracturas do Colo do Fémur versus Fracturas de Outras Localizações Não Especificadas do Fémur

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves,Sandra Ferreira
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Pina,Maria de Fátima, Barbosa,Mário
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-34132007000300002
Resumo: Um aumento na ocorrência de fracturas atribuídas à osteoporose tem vindo a ser reportado em diversos países. As fracturas do colo do fémur são frequentemente estudadas, no entanto pouco se sabe de outras fracturas que também podem ser relacionadas com a osteoporose. O objectivo principal deste estudo é comparar a incidência das fracturas do colo do fémur atribuíveis à osteoporose com as que acontecem nas mesmas condições noutras localizações não especificadas do fémur. Foi utilizada a base de dados do Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde, no período de 2000 a 2002. Do total de internamentos por fractura do fémur foram seleccionados os registos relativos a fracturas de baixa energia em indivíduos com mais de 50 anos, e analisadas separadamente as fracturas no colo do fémur (códigos 820 e derivados da Classificação Internacional de Doenças, 9ª Revisão, Modificação Clínica CID9) das fracturas de localizações não classificadas em outra parte, ou de localizações não especificadas do fémur (CID9-MC: 821 e derivados). Calcularam-se as letalidades e as taxas de incidência do período, por faixa etária e sexo, e efectuou-se uma análise das variáveis idade, dias e custo de internamento e destino após saída. Apenas 7,6% das fracturas do fémur seleccionadas foram codificadas como 821.x, todas as restantes foram codificadas como 820.x. Em ambos os grupos as fracturas são mais frequentes nas mulheres (acima de 75%) e apresentam um aumento exponencial com a idade. Os custos são mais elevados nas fracturas 820.x que também apresentam as taxas de letalidade mais elevadas.
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