O contributo da auditoria interna para a governação clínica e de saúde numa unidade de saúde familiar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/15004 |
Resumo: | Introdução: A auditoria interpares clínica (AIC), foi introduzida na organização dos cuidados de saúde primários (CSP) em Portugal como um processo de melhoria da qualidade dos cuidados prestados. Este projeto teve por base descrever este novo paradigma, onde examina o modo como há necessidade de avaliar a qualidade dos cuidados através de AIC a nível de resultados em saúde, introduzido pela estratégia de Governação Clínica e da Saúde (GCS). Assim, a auditoria incorporou-se à rotina das instituições de saúde com o intuito de avaliar os aspectos qualitativos da assistência ao utente, aos processos internos. Evidências: O que estrutura e dá consistência à GCS são processos de cuidados, normas de orientação válidas assentes em forte evidência, que não fragmentem a prática da Medicina Geral e Familiar (MGF) respeitando os seus princípios e valores. As Normas Clínicas emitidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS), sob proposta do Departamento da Qualidade na Saúde e do Conselho Nacional de Auditoria e Qualidade da Ordem dos Médicos, em matéria de qualidade clínica, são uma prioridade da Estratégia Nacional para a Qualidade na Saúde 2015-2020. Metodologia: A elaboração de um instrumento que sirva de guião para AIC à aplicação das normas clínicas constitui-se como atividade pedagógica deste projeto de intervenção no serviço (PIS), onde se identificou como alvo de intervenção, a inexistência de um guia de atuação padronizado para AI aos procedimentos inerentes aos registos dos serviços da carteira básica contratualizadas nas Unidades de Saúde Familiares (USF). Conclusões: A AIC das normas e processos clínicos é uma ferramenta de melhoria contínua da qualidade clínica, ao permitir avaliar o desempenho dos prestadores, conduzindo a ganhos de eficiência, uma vez que tais normas são elaboradas de forma a indicar, como primeira opção e com base na evidência científica publicada. |
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O contributo da auditoria interna para a governação clínica e de saúde numa unidade de saúde familiarGovernação clínica e de saúdeAuditoria interna na saúdeUnidades de saúde familiarDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Outras Ciências MédicasIntrodução: A auditoria interpares clínica (AIC), foi introduzida na organização dos cuidados de saúde primários (CSP) em Portugal como um processo de melhoria da qualidade dos cuidados prestados. Este projeto teve por base descrever este novo paradigma, onde examina o modo como há necessidade de avaliar a qualidade dos cuidados através de AIC a nível de resultados em saúde, introduzido pela estratégia de Governação Clínica e da Saúde (GCS). Assim, a auditoria incorporou-se à rotina das instituições de saúde com o intuito de avaliar os aspectos qualitativos da assistência ao utente, aos processos internos. Evidências: O que estrutura e dá consistência à GCS são processos de cuidados, normas de orientação válidas assentes em forte evidência, que não fragmentem a prática da Medicina Geral e Familiar (MGF) respeitando os seus princípios e valores. As Normas Clínicas emitidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS), sob proposta do Departamento da Qualidade na Saúde e do Conselho Nacional de Auditoria e Qualidade da Ordem dos Médicos, em matéria de qualidade clínica, são uma prioridade da Estratégia Nacional para a Qualidade na Saúde 2015-2020. Metodologia: A elaboração de um instrumento que sirva de guião para AIC à aplicação das normas clínicas constitui-se como atividade pedagógica deste projeto de intervenção no serviço (PIS), onde se identificou como alvo de intervenção, a inexistência de um guia de atuação padronizado para AI aos procedimentos inerentes aos registos dos serviços da carteira básica contratualizadas nas Unidades de Saúde Familiares (USF). Conclusões: A AIC das normas e processos clínicos é uma ferramenta de melhoria contínua da qualidade clínica, ao permitir avaliar o desempenho dos prestadores, conduzindo a ganhos de eficiência, uma vez que tais normas são elaboradas de forma a indicar, como primeira opção e com base na evidência científica publicada.Introduction: Clinical interpare audit (CIA) was introduced in the organization of primary health care in Portugal as a process to improve the quality of the care provided. This project was designed to describe this new paradigm, which examines the need to evaluate the quality of care through CIA in health outcomes, introduced by the Clinical Governance and Health (CGH) strategy. Thus, the audit was incorporated into the routine of health institutions in order to evaluate the qualitative aspects of patient care, as a internal processes. Evidence: What structures and gives consistency to the CGH is care processes, strong guidelines based on strong evidence that do not detract from the practice of General and Family Medicine, respecting its principles and values. The Clinical Norms issued by the Directorate General of Health, on a proposal from the Department of Quality in Health and the National Council of Audit and Quality of the Order of Physicians, on clinical quality, are a priority of the National Strategy for Quality in Health 2015-2020. Methodology: The elaboration of an instrument that serves as a guideline for CIA to the application of clinical norms constitutes a pedagogical activity of this project of intervention in the service, where it was identified as a target for intervention, the lack of a standardized guide for action for IA to the procedures inherent to the records of basic portfolio services contracted in the Family Health Units. Conclusions: The CIA of clinical norms and processes are tools for the continuous improvement of clinical quality, allowing to evaluate the performance of health providers, leading to efficiency gains, once that those standards are responsible for the health indicators. CIA should be based on published scientific evidence.Coelho, LuísSapientiaLourenço, Inês Filipa Gonçalves2021-01-29T16:12:15Z2019-11-052019-11-05T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/15004TID:202536033porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-24T10:27:23Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/15004Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:05:55.927309Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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