Crimes à moda do Porto, Miguel Miranda e a reinvenção do romance policial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Rita
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/29945
Resumo: A seguinte investigação tem como objetivo o estudo do romance policial de Miguel Miranda, bem como o seu afastamento do romance policial canónico, com base nos romances: O estranho caso do cadáver sorridente (1998), Livrai-nos do mal (1999), Dois urubus pregados no céu (2002) e Dai-lhes, senhor, o eterno repouso (2011). Para tal, o primeiro capítulo incide sobre as origens do romance policial, a sua receção em Portugal, a sua ideologia, e a sua consolidação enquanto género literário, partindo particularmente dos trabalhos de Maria de Lurdes Morgado Sampaio, Alma Murch e Ernst Mandel. Concluímos que apesar da fluidez de fronteiras dos policiais de Miguel Miranda, eles devem ser entendidos como pertencentes ao género policial. E é no segundo capítulo que problematizamos essa fluidez, analisando os romances mencionados de Miguel Miranda no contexto do recurso à paródia, ao cómico e ao grotesco (que funciona como uma forma de cómico). No terceiro e último capítulo é o conceito de transtextualidade, a partir das concetualizações de Gérard Genette e Julia Kristeva, que é discutido. Este aspeto é fundamental para a perceção do afastamento dos romances de Miranda da linha clássica do romance policial, dado que o autor instaura frequentemente relações para lá do texto, manifestas ou não, de natureza histórica, factual e jornalística, literária, e até mesmo bíblica.
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