Atividade física diária e qualidade do sono em indivíduos com mais de 40 anos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/9743 |
Resumo: | O processo de envelhecimento é uma transformação comum e distinta para todos os indivíduos, criando modificações na qualidade e quantidade do sono e afetando a sua estrutura, proporção e distribuição. Os distúrbios do sono são cada vez mais prevalentes causando esgotamento, depressão, hipertensão, etc. que afetam a qualidade de vida dos indivíduos. A literatura tem mostrado que o exercício físico parece ter um papel fundamental, como tratamento não farmacológico, no aumento da qualidade do sono. Porém, existem ainda poucos estudos realizados que investiguem o efeito que este tem na qualidade do sono, na população portuguesa. É por este motivo que esta investigação tem como principal objetivo analisar o impacto da atividade física diária na qualidade do sono em indivíduos com mais de 40 anos. A amostra foi composta por 211 pessoas que praticam e não praticam exercício físico, com idades compreendidas entre os 40 e os 94 anos. Os instrumentos de recolha de dados utilizados foram o ÍNDICE DE QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH, O QUESTIONÁRIO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE FÍSICA (IPAQ), O INVENTÁRIO DE DEPRESSÃO DE BECK II E O BRIEF VERSION OF WORLD HEALTH ORGANIZATION QUALITY OF LIFE QUESTIONNAIRE (WHOQOL-BREF). Como principais resultados, verificou-se que os distúrbios do sono estão mais presentes no género feminino, aumentam com a idade e acentuam com o aumento do peso, do índice de massa corporal e do perímetro da cintura. Encontraram-se evidências que uma pior qualidade do sono se associa a uma menor qualidade de vida, menor perceção de saúde e à depressão. Pode-se concluir, que a atividade física não tem impacto na qualidade do sono. Contudo, foram encontradas evidências que este pode ter um efeito indireto na qualidade do sono, uma vez que leva à diminuição do consumo de medicamentos para dormir, o que beneficia a saúde. Sugerese a realização de mais pesquisas e avaliações objetivas da atividade física e sua relação com as várias componentes do sono. |
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O processo de envelhecimento é uma transformação comum e distinta para todos os indivíduos, criando modificações na qualidade e quantidade do sono e afetando a sua estrutura, proporção e distribuição. Os distúrbios do sono são cada vez mais prevalentes causando esgotamento, depressão, hipertensão, etc. que afetam a qualidade de vida dos indivíduos. A literatura tem mostrado que o exercício físico parece ter um papel fundamental, como tratamento não farmacológico, no aumento da qualidade do sono. Porém, existem ainda poucos estudos realizados que investiguem o efeito que este tem na qualidade do sono, na população portuguesa. É por este motivo que esta investigação tem como principal objetivo analisar o impacto da atividade física diária na qualidade do sono em indivíduos com mais de 40 anos. A amostra foi composta por 211 pessoas que praticam e não praticam exercício físico, com idades compreendidas entre os 40 e os 94 anos. Os instrumentos de recolha de dados utilizados foram o ÍNDICE DE QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH, O QUESTIONÁRIO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE FÍSICA (IPAQ), O INVENTÁRIO DE DEPRESSÃO DE BECK II E O BRIEF VERSION OF WORLD HEALTH ORGANIZATION QUALITY OF LIFE QUESTIONNAIRE (WHOQOL-BREF). Como principais resultados, verificou-se que os distúrbios do sono estão mais presentes no género feminino, aumentam com a idade e acentuam com o aumento do peso, do índice de massa corporal e do perímetro da cintura. Encontraram-se evidências que uma pior qualidade do sono se associa a uma menor qualidade de vida, menor perceção de saúde e à depressão. Pode-se concluir, que a atividade física não tem impacto na qualidade do sono. Contudo, foram encontradas evidências que este pode ter um efeito indireto na qualidade do sono, uma vez que leva à diminuição do consumo de medicamentos para dormir, o que beneficia a saúde. Sugerese a realização de mais pesquisas e avaliações objetivas da atividade física e sua relação com as várias componentes do sono. |
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