Avaliação do efeito do cobre na taxa de ingestão de Cladóceros
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/757 |
Resumo: | No caso de metais, a toxicidade não pode ser predicta apenas pela determinação da sua concentração no meio. As concentrações sub-letais de elementos tóxicos no ambiente aquático quase nunca resultam em mortalidade imediata do organismo, mas provocam efeitos significativos sobre os indivíduos, dando origem a inúmeras alterações fisiológicas (Ferreira, 2003). Embora alguns metais sejam essenciais para a vida, todos são tóxicos acima de determinada concentração. Para alguns, como o Cu, a separação entre a essencialidade e a toxicidade é muito estreita. É extremamente importante que a sua distribuição físico-química nos sistemas naturais permaneça relativamente constante. O ecossistema aquático está continuamente exposto a um sem número de substâncias tóxicas lançadas no meio ambiente, oriundas de numerosas fontes de emissão. Este tipo de metais chega frequentemente aos pontos aquíferos em consequência de efluentes industriais, principalmente provenientes de industrias extractoras de metais, de tintas e pigmentos, químicas, curtições, metalúrgicas e petróleo. São classificados como contaminantes químicos das águas. Estas substâncias são capazes de interagir com o organismo vivo provocando diversas alterações que podem dar origem a consequencias graves em populações, comunidades e ecossistemas, dependendo do grau de contaminação e do tempo de exposição (Aires et al, 2006). Os organismos têm capacidade para controlar a concentração de metais em certos tecidos para minimizar os danos das formas reactivas dos metais não essenciais e para controlar a utilização selectiva dos metais essenciais (Vijver et al, 2004). A concentração química pode ser medida com um instrumento, mas apenas organismos vivos podem medir a toxicidade. O conhecimento da concentração química e da toxicidade sob certas condições pode ajudar na predição de variadas consequencias ambientais (Cairns e Mount, 1990). Muitos autores salientam a importância da realização de testes de toxicidade com organismos aquáticos como forma de alerta para um possível problema ambiental (Ferreira, 2003). Os testes de ingestão com Daphnia magna na presença de cobre realizados neste trabalho permitiram-nos calcular os seguintes parâmetros de toxicidade: CE50=163,5 µg Cu/L, CENO = 25 µg Cu/L e CEO = 50 µg Cu/L. ABSTRACT: Metal levels of toxicity cannot be predicted by only measuring their environmental concentrations. The result of sub-lethal toxic concentrations in an aquatic environment is not the destruction of the living organisms. Instead, it results in long term major damage in the speciesʼ physiology and events that occur subsequent to the contamination (Ferreira, 2003). Although, some metals are essential to life, all are toxic above certain concentrations. Some of them, like copper, has tiny boundaries between the essential and toxic amount. The balance between the concentrations of these elements is very important to the environment. The aquatic ecosystem is very often exposed to the contamination of these toxic compounds, especially in the case of toxic metals. This contamination comes from human activity and natural sources in the different compartments of the environment. Industrial companies (metal extractors, paint factories, leather and oil businesses) are the principal factors of water chemical pollution. All those substances interact with living organisms. These changes on the system can have huge consequences on the ecology, the level of the consequences depending on the amount and time of contamination (Aires et al, 2006). Those substances interact and affect living organisms in a negative way. Until a certain toxic level is achieved, living organisms are able to control the tissue contamination. They control the damage of non-essential metals and they are able to select the essential metals (Vijver et al, 2004). The chemical concentration can be measured by an instrument, but only a living organism can measure the toxicity. Knowledge of the chemical concentration and the level of toxicology can be very important in control of environment hazards (Cairns e Mount, 1990). Many authors claim the importance of making tests to measure the toxic level of aquatic living organisms as a way to prevent environmental pollution damages (Ferreira, 2003). According to our data, the toxic copper concentration in the Daphnia magna is 163,5 µg Cu/L. We also found a NOEC of 25 µg Cu/L and OEC of 50 µg Cu/L. |
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Este tipo de metais chega frequentemente aos pontos aquíferos em consequência de efluentes industriais, principalmente provenientes de industrias extractoras de metais, de tintas e pigmentos, químicas, curtições, metalúrgicas e petróleo. São classificados como contaminantes químicos das águas. Estas substâncias são capazes de interagir com o organismo vivo provocando diversas alterações que podem dar origem a consequencias graves em populações, comunidades e ecossistemas, dependendo do grau de contaminação e do tempo de exposição (Aires et al, 2006). Os organismos têm capacidade para controlar a concentração de metais em certos tecidos para minimizar os danos das formas reactivas dos metais não essenciais e para controlar a utilização selectiva dos metais essenciais (Vijver et al, 2004). A concentração química pode ser medida com um instrumento, mas apenas organismos vivos podem medir a toxicidade. O conhecimento da concentração química e da toxicidade sob certas condições pode ajudar na predição de variadas consequencias ambientais (Cairns e Mount, 1990). Muitos autores salientam a importância da realização de testes de toxicidade com organismos aquáticos como forma de alerta para um possível problema ambiental (Ferreira, 2003). Os testes de ingestão com Daphnia magna na presença de cobre realizados neste trabalho permitiram-nos calcular os seguintes parâmetros de toxicidade: CE50=163,5 µg Cu/L, CENO = 25 µg Cu/L e CEO = 50 µg Cu/L. ABSTRACT: Metal levels of toxicity cannot be predicted by only measuring their environmental concentrations. The result of sub-lethal toxic concentrations in an aquatic environment is not the destruction of the living organisms. Instead, it results in long term major damage in the speciesʼ physiology and events that occur subsequent to the contamination (Ferreira, 2003). Although, some metals are essential to life, all are toxic above certain concentrations. Some of them, like copper, has tiny boundaries between the essential and toxic amount. The balance between the concentrations of these elements is very important to the environment. The aquatic ecosystem is very often exposed to the contamination of these toxic compounds, especially in the case of toxic metals. This contamination comes from human activity and natural sources in the different compartments of the environment. Industrial companies (metal extractors, paint factories, leather and oil businesses) are the principal factors of water chemical pollution. All those substances interact with living organisms. These changes on the system can have huge consequences on the ecology, the level of the consequences depending on the amount and time of contamination (Aires et al, 2006). Those substances interact and affect living organisms in a negative way. Until a certain toxic level is achieved, living organisms are able to control the tissue contamination. They control the damage of non-essential metals and they are able to select the essential metals (Vijver et al, 2004). The chemical concentration can be measured by an instrument, but only a living organism can measure the toxicity. Knowledge of the chemical concentration and the level of toxicology can be very important in control of environment hazards (Cairns e Mount, 1990). Many authors claim the importance of making tests to measure the toxic level of aquatic living organisms as a way to prevent environmental pollution damages (Ferreira, 2003). According to our data, the toxic copper concentration in the Daphnia magna is 163,5 µg Cu/L. We also found a NOEC of 25 µg Cu/L and OEC of 50 µg Cu/L.Universidade de Aveiro2011-04-19T13:26:41Z2007-01-01T00:00:00Z2007info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/757porSanto, Maria Paula Moreira Pacheco Espíritoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T10:55:46Zoai:ria.ua.pt:10773/757Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:39:34.510832Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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