Fatores preditores da experiência psicológica de solidão não desejada em adultos residentes em Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coimbra, Rita Alexandra Santos
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/14147
Resumo: A solidão não desejada pode ser definida como um sentimento subjetivo negativo em que um indivíduo se sente distante dos demais. A literatura analisada sugere a existência de um conjunto significativo de fatores preditores de vivência psicológica da solidão, sendo esta considerada preditora de menor saúde física e mental. Desta forma, este estudo exploratório teve como objetivos caracterizar a vivência psicológica da solidão em adultos portugueses, e relacionar essa vivência com possíveis preditores como a sintomatologia depressiva, ansiedade e somatização, atitudes e comportamentos de saúde, suporte social percebido e traços de personalidade. A presente investigação abrangeu 214 participantes, 180 mulheres (84.1%) e 33 homens (15.4%), com idades compreendidas entre os 18 e os 68 anos. O protocolo utilizado para a recolha de dados foi composto pela UCLA Loneliness Scale Version 3 (UCLA-3), Multidimensional Scale of Perceived Social Support (MSPSS), Brief Symptom Inventory (BSI-18), Questionário de atitudes e Comportamentos de Saúde (QACS) e NEO Five-Factor Inventory (NEO-FFI-20). Foi ainda utilizado um Questionário Sociodemográfico a fim de recolher informação acerca da idade, do género e do estatuto socioeconómico, por exemplo. A análise dos resultados permitiu indicar como melhores preditores da vivência psicológica da solidão, por ordem crescente, a Amabilidade, o Neuroticismo, o Suporte Social fornecido por Amigos e o Suporte Social fornecido por Outros Significativos, constituindo o Neuroticismo um fator de risco e os restantes, fatores de proteção. Este estudo possibilita assim a compreensão da experiência psicológica de solidão e de fatores a partir dos quais se poderá intervir no sentido de se reduzir a solidão indesejada.
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