Recorrências antroponímicas lusófonas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612008000100012 |
Resumo: | A proposta central deste ensaio é que a tradição antroponímica lusófona constitui um fenómeno de regionalidade sociocultural que permite um exercício da comparação contrastiva. Desde as mudanças que ocorreram no início da Época Moderna, o nome lusófono promove que a pessoa se apresente como tendo naturalmente uma presença independente das instâncias de dominação que a criam. O campo é estruturado por três binómios assimétricos: o binómio nome próprio / sobrenome, que apresenta a pessoa como unitária, enquanto a família assume o aspecto de colectividade; o binómio nome oficial / outros nomes, que posiciona a pessoa como a instância elementar da cidadania e da espiritualidade (a alma); o binómio masculino / feminino, que cria um processo de englobamento do feminino pelo masculino. |
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