Desenvolvimento e estudo de dosímetro para radiologia de intervenção

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Ana Jorge Valente Marques Gouveia
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/25197
Resumo: Em procedimentos de radiologia de intervenção, a dose recebida pela equipa médica é significativa em relação a outras práticas de radiologia, sendo reconhecido que a monitorização da dose através de dosímetros e a prática correta dos meios de proteção permite manter estes valores de exposição tão baixos quanto possível. Assim, foram desenvolvidas e testadas duas configurações de dosímetros protótipos – a primeira, utiliza um fotodíodo acoplado a um cristal inorgânico cintilador e a segunda uma fibra ótica cintilante acoplada a uma fibra ótica de polimetil – metacrilato (PMMA), que guia a luz de cintilação até um fotomultiplicador de silício. Para a escolha dos componentes da primeira configuração, três fotodíodos foram testados em termos de linearidade com a dose e de dependência com a temperatura. Como vantagem deste formato, tem-se uma variação do sinal inferior a 2 % entre 20 e 45 ºC. No entanto, verificou-se uma fraca sensibilidade e uma dependência energética devido ao cristal cintilador, tendo uma resposta bastante linear para taxas de dose na ordem dos mGy/s. Com o segundo formato, obteve-se um melhoramento da sensibilidade (μGy/s). Através de uma aplicação que permitia o ajuste da tensão de polarização do fotomultiplicador e a subtração da corrente no escuro ao sinal registado, foi possível obter uma gama de funcionamento de 17.5 a 31 ºC (variação máxima de 3 %). A mesma interface permite a definição dos thresholds de dose por intervenção para que seja emitido um sinal luminoso quando se registar um nível anormal de dose. Por outro lado, e aquando da calibração com o dosímetro comercial RaySafeTM Xi, verificou-se que a linearidade diminuía com a distância ao tubo de raio – X e que a dependência energética não era nula.
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