(Re)playing history and rethinking gender in Neo-Victorian video games

• Autor(a) principal: Barros, Inês Candeias
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: eng
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/151556
• topic: Videojogos; Neovitorianismo; Identidade; Género; Representatividade; Video games; Neo-Victorianism; Identity; Gender; Representativity; Domínio/Área Científica::Humanidades::Línguas e Literaturas

Ao longo das últimas décadas, diversos criadores de videojogos têm demonstrado uma preocupação em criar mundos ficcionais, personagens e enredos mais envolventes, e com os quais os jogadores podem mais facilmente se identificar. Isto é, possivelmente, consequência de desenvolvimentos tecnológicos, bem como de preocupações prementes acerca de inclusão e diversidade na indústria de videojogos, e nos próprios videojogos, preocupações essas que se estenderam para além do mundo académico e passaram a ser também discutidas na esfera pública. Considerando estas preocupações, videojogos cuja ação decorre em determinados períodos históricos são confrontados com duas opções, representar a história fielmente sem recurso a liberdade criativa, ou refletir criticamente e através de uma perspetiva contemporânea nesse período histórico. Na presente dissertação, analisa-se como três videojogos, The Order: 1886 (2015), Assassin’s Creed Syndicate (2015), and Dance of Death: Du Lac & Fey (2019), lidam com estas preocupações, posicionando a sua ação na cidade de Londres durante o período Vitoriano, e criando um elenco de personagens mais diverso. A análise centra-se em diferentes personagens femininas e transgénero destes três videojogos, para explorar o modo como estes videojogos neovitorianos procuram subverter estereótipos e papéis de género, assim como o género enquanto sistema binário, masculino/feminino.