O Serviço Público de Televisão no Quadro do Desenvolvimento da Industria Audiovisual Europeia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/156025 |
Resumo: | Este estudo consiste em analisar a evolução das políticas comunitárias no quadro do desenvolvimento do audiovisual europeu com o objetivo de entender o modo como as instituições europeias e os Estados-Membros procuraram salvaguardar a dimensão cultural dos serviços audiovisuais frente à política de livre concorrência da Comunidade Económica Europeia, com particular enfoque na gestão do papel que o Serviço Público de Televisão (SPT) desempenhou para o cumprimento dessa missão. Num primeiro momento, procuramos analisar os principais diplomas legislativos do direito comunitário a fim de identificar os objetivos orientadores da proposta de criação de um mercado comum de radiodifusão, sem esquecer a perspetiva “protecionista” que pautou o processo europeu, em resposta à presença claudicante dos fluxos de programas e filmes norte-americanos. Num segundo momento, partimos à descoberta sobre a forma como a União Europeia procurou preparar o setor da radiodifusão para o processo de transição digital, numa altura em a expansão da capacidade de rede trazia promessas e desafios aliciantes à entrada em cena de um número cada vez maior de operadores privados, enquanto colocava em risco a definição e a própria missão do Serviço Público de Televisão. É precisamente neste ponto que estreitamos o ângulo da investigação, na tentativa de entender o modo como, do ponto de vista económico-financeiro, em Portugal, a RTP conseguiu apresentar respostas à crise financeira e de legitimidade em que se viu envolvida nesta altura. A questão que naturalmente fazemos é de que forma o cumprimento das obrigações do seu mandato de serviço público saíram ou não fragilizadas e como têm vindo a evoluir. Por último, e tomando como referência o setor da produção cinematográfica e audiovisual, protegido desde o primeiro momento pela regulação europeia, procuramos traçar o diagnóstico dos principais programas de apoio à indústria, assim como determinar qual o peso dos operadores de televisão, designadamente os de serviço público, no desenvolvimento de um setor fundamentalmente estratégico no processo de construção e integração europeia. |
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Num primeiro momento, procuramos analisar os principais diplomas legislativos do direito comunitário a fim de identificar os objetivos orientadores da proposta de criação de um mercado comum de radiodifusão, sem esquecer a perspetiva “protecionista” que pautou o processo europeu, em resposta à presença claudicante dos fluxos de programas e filmes norte-americanos. Num segundo momento, partimos à descoberta sobre a forma como a União Europeia procurou preparar o setor da radiodifusão para o processo de transição digital, numa altura em a expansão da capacidade de rede trazia promessas e desafios aliciantes à entrada em cena de um número cada vez maior de operadores privados, enquanto colocava em risco a definição e a própria missão do Serviço Público de Televisão. É precisamente neste ponto que estreitamos o ângulo da investigação, na tentativa de entender o modo como, do ponto de vista económico-financeiro, em Portugal, a RTP conseguiu apresentar respostas à crise financeira e de legitimidade em que se viu envolvida nesta altura. A questão que naturalmente fazemos é de que forma o cumprimento das obrigações do seu mandato de serviço público saíram ou não fragilizadas e como têm vindo a evoluir. Por último, e tomando como referência o setor da produção cinematográfica e audiovisual, protegido desde o primeiro momento pela regulação europeia, procuramos traçar o diagnóstico dos principais programas de apoio à indústria, assim como determinar qual o peso dos operadores de televisão, designadamente os de serviço público, no desenvolvimento de um setor fundamentalmente estratégico no processo de construção e integração europeia.This study consists of analyzing the evolution of Community policies within the framework of the development of European audiovisual in order to understand how the Member States and the various European bodies sought to safeguard the cultural dimension of audiovisual services in the free competition policy of the Economic Community European Union, with a particular focus on managing the role that the Public Television Service (SPT) played in fulfilling that mission. At first, we analyze the main pieces of legislation of Community law in order to identify the guiding objectives of the proposal to create an internal market for the broadcasting sector, without forgetting the “protectionist” perspective that marked the European process, given the shaky presence of North American program and film streams. In the second part, we analyze how the European Union sought to prepare the broadcasting sector for the digital transition process, at a time when the expansion of network capacity brought promising promises and challenges to the entry into the scene of an increasing number of operators private, while weakening the definition and mission of the Public Television Service. It is precisely at this point that we close the investigation angle, in an attempt to understand how, from an economic and financial point of view, in Portugal, RTP managed to present responses to the financial and legitimacy crisis in which it found itself involved at this time. The question we naturally ask is how the fulfillment of the obligations of its public service mandate was weakened or not and how it has evolved. Finally, and taking as a reference the audiovisual and cinematographic production sector, protected from the first moment by European regulation, we seek to diagnose the main support programs for the industry and determine the weight of television operators, namely the public service of television, in the development of a fundamentally strategic sector in the process of European construction and integration.Carvalho, Alberto Arons Braga deBatista, Carla Maria dos Santos FilipeRUNRibeiro, José Pedro Pinto2023-03-312022-11-142026-03-31T00:00:00Z2023-03-31T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/156025TID:203268989porinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T05:38:35Zoai:run.unl.pt:10362/156025Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:56:17.784500Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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