Stress parental: o efeito dos fatores sociodemográficos, sintomatologia ansiosa e/ou depressiva pré-natal, saúde perinatal e sintomatologia depressiva pós-natal.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11328/1591 |
Resumo: | Estado de arte: Níveis elevados de stress parental têm sido associados a consequências negativas para as famílias. Os fatores sociodemográficos, bem como a saúde mental e a saúde perinatal, de certo modo, poderão ser as causas de elevados níveis de stress parental. Objetivo: Determinar o efeito relativo dos fatores de natureza sociodemográfica, da saúde mental no período pré e pós-natal e da saúde perinatal, de mães e pais de crianças com 6 meses de idade, no stress parental. Método: Uma amostra de 58 mulheres e 32 homens preencheram um questionário sociodemográfico, um questionário de avaliação da ansiedade (Hospital Anxiety Depression Scale, HADS) e um questionário de avaliação de depressão (Edinburg Postnatal Depression Scale, EPDS) às 35 semanas de gestação. Imediatamente após o parto, um formulário de avaliação da saúde perinatal (Optimality índex) foi preenchido através de recurso a relatórios clínicos. Os participantes preencheram novamente o EPDS aos dois meses após o parto. Aos seis meses após o nascimento do bebé, um questionário de avaliação de stress parental foi preenchido (Parental Stress Index, PSI). Resultados: Mulheres com maior sintomatologia ansiosa, que consideram ter problemas ao nível da saúde física e psicológica, que não estão medicadas para problemas emocionais no 3º trimestre de gravidez ou mulheres com elevada sintomatologia depressiva aos dois meses após o parto apresentam níveis mais elevados de stress parental, seis meses após o parto. Homens que têm muitos filhos biológicos, não vivem com crianças, são solteiros ou têm níveis elevados de sintomatologia depressiva aos dois meses após o parto, apresentam níveis mais elevados de stress parental, seis meses após o parto. Conclusões: Os fatores que se associam a níveis mais elevados de stress parental são distintos em mulheres e em homens: enquanto nas mulheres a sintomatologia ansiosa pré-natal e a sintomatologia depressiva pós-natal parecem assumir um papel crucial, nos homens, para além da sintomatologia depressiva pós-natal, certos fatores sociodemográficos revelam-se determinantes, comparativamente com a saúde mental pré-natal. |
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Stress parental: o efeito dos fatores sociodemográficos, sintomatologia ansiosa e/ou depressiva pré-natal, saúde perinatal e sintomatologia depressiva pós-natal.Stress parentalParentalidadeSintomatologia depressiva pré-natalSintomatologia ansiosaSintomatologia depressiva pós-natalSaúde perinatalParental stressParenthoodPrenatal depressive symptomatologyPostnatal depressive symptomatologyPrenatal anxiety symptomatologyPerinatal healthEstado de arte: Níveis elevados de stress parental têm sido associados a consequências negativas para as famílias. Os fatores sociodemográficos, bem como a saúde mental e a saúde perinatal, de certo modo, poderão ser as causas de elevados níveis de stress parental. Objetivo: Determinar o efeito relativo dos fatores de natureza sociodemográfica, da saúde mental no período pré e pós-natal e da saúde perinatal, de mães e pais de crianças com 6 meses de idade, no stress parental. Método: Uma amostra de 58 mulheres e 32 homens preencheram um questionário sociodemográfico, um questionário de avaliação da ansiedade (Hospital Anxiety Depression Scale, HADS) e um questionário de avaliação de depressão (Edinburg Postnatal Depression Scale, EPDS) às 35 semanas de gestação. Imediatamente após o parto, um formulário de avaliação da saúde perinatal (Optimality índex) foi preenchido através de recurso a relatórios clínicos. Os participantes preencheram novamente o EPDS aos dois meses após o parto. Aos seis meses após o nascimento do bebé, um questionário de avaliação de stress parental foi preenchido (Parental Stress Index, PSI). Resultados: Mulheres com maior sintomatologia ansiosa, que consideram ter problemas ao nível da saúde física e psicológica, que não estão medicadas para problemas emocionais no 3º trimestre de gravidez ou mulheres com elevada sintomatologia depressiva aos dois meses após o parto apresentam níveis mais elevados de stress parental, seis meses após o parto. Homens que têm muitos filhos biológicos, não vivem com crianças, são solteiros ou têm níveis elevados de sintomatologia depressiva aos dois meses após o parto, apresentam níveis mais elevados de stress parental, seis meses após o parto. Conclusões: Os fatores que se associam a níveis mais elevados de stress parental são distintos em mulheres e em homens: enquanto nas mulheres a sintomatologia ansiosa pré-natal e a sintomatologia depressiva pós-natal parecem assumir um papel crucial, nos homens, para além da sintomatologia depressiva pós-natal, certos fatores sociodemográficos revelam-se determinantes, comparativamente com a saúde mental pré-natal.Background: Higher levels of parental stress has been associated with negative outcomes for families. Demographic factors, as well as prenatal mental and perinatal health may, to a certain extend, be the cause of high levels of parental stress. Objective: To analyze the relative effect of sociodemographic factors, prenatal and postnatal mental health and perinatal health of mothers and fathers of 6 months old children on parental stress. Method: A sample of 58 women and 32 men completed a sociodemographic questionnaire, the Hospital Anxiety Depression Scale (HADS) and the Edinburg Postnatal Depression Scale (EPDS) at 35 weeks of gestation. Immediately after childbirth perinatal health information was recorded from clinical reports and the Optimality index fulfilled. Repeated measure of the EPDS was obtained at two months after childbirth. Parental Stress Index (PSI) was also compleated at six months after childbirth. Results: Women with higher anxiety symptoms, who consider to have problems with their own physical and psychological health, who are unmedicated for emotional problems at the 3rd trimester of pregnancy or women with more depressive symptoms at two months postpartum have higher levels of parental stress six months after childbirth. Men who live without children, live with many biological children, unmarried or who have more depressive symptoms at two months after birth, have higher levels of parental stress six months after childbirth. Conclusions: The factors associated with higher levels of parental stress are different in women and in men: prenatal anxiety symptoms and postnatal depression symptoms are the best predictors of parental stress in women, and both postanatal depressive symptomatology and sociodemographic variables are the best predictors in men, compared to the prenatal mental health.2016-08-11T16:43:08Z2016-06-01T00:00:00Z2016-062016-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11328/1591TID:201219514porLopez, Anainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-06-15T02:09:50ZPortal AgregadorONG |
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