Correlação Anátomo-Radiológica de Microcalcificações da Mama: Avaliação Estatística Com Base em 73 Biópsias Estereotáxicas
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25748/arp.13662 |
Resumo: | Introdução: Uma percentagem significativa do diagnóstico mamográfico de neoplasias resulta da deteção e análise de microcalcificações. Objetivo do presente trabalho é avaliar o papel da biópsia estereotáxica no diagnóstico oncológico, bem como a relação entre a distribuição, morfologia, número e extensão das microcalcificações e a malignidade. Material e métodos: Foi efetuada avaliação retrospetiva de exames mamográficos e do resultado anátomo-patológico de 73 mulheres submetidas a biópsia guiada por estereotaxia (e nalguns casos também submetidas a cirurgia) no IPO-Porto. Resultados e discussão: Verificou-se correlação total entre os resultados da biópsia e da cirurgia, com corroboração de malignidade em 100% dos casos. Constatou-se igualmente que microcalcificações com distribuição linear/segmentar e em “agrupamento” são mais suspeitas (malignidade em 50% e 46,5% dos casos, respetivamente) e que o risco de malignidade aumenta progressivamente para as microcalcificações amorfas (10%), puntiformes (33%), pleomórficas (72,2%) e lineares (100%). Lesões com maior número de microcalcificações têm risco mais elevado [RP 7,46 (IC 1,54-36,07) para 10 ou mais microcalcificações vs. menos de 10 microcalcificações] e a probabilidade de malignidade aumenta com a extensão das mesmas (33,3% se extensão inferior a 10mm, 47,4% entre 10-20mm e 58,3% se superior a 20mm). Conclusões: As características avaliadas neste estudo têm relevo na estratificação do risco de malignidade. A biópsia estereotáxica tem papel importante no diagnóstico do cancro da mama. |
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