Newsletter nº 10 - Rede de Estudos Ambientais de Países de Língua Portuguesa - REALP
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/12750 |
Resumo: | De 5 a 10 de Maio vai realizar-se em Manaus, o XVI Encontro da Rede de Estudos Ambientais de Países de Língua Portuguesa (REALP), dedi-cado ao tema global “Interculturalidade e In-terdisciplinaridade”. Neste Encontro pretendemos retomar a discussão sobre a importância do trabalho em Rede na valorização do ambiente como forma de contribuir para a construção de comunidades sustentáveis. Pretendemos igualmente discutir assuntos relacionados com uma educação intercultural, baseada no convívio e relação entre culturas numa postura de interligação com a natureza. Esta postura implica uma educação que promova o respeito individual pelo outro, numa mudança de atitude que pense o desenvolvimento na sua relação com o ambiente. Ou seja, que conceba a interligação natureza e sociedade em verdadeira articulação, hoje imprescindível para lidar com os problemas decorrente do processo civilizacional global. Antecedendo esta discussão, publicamos neste número um artigo da autoria de Luiz Oosterbeek intitulado “Direito ambiental ou direito ao ambiente? Uma perspectiva de Gestão Integrada do Território”. Neste artigo, segundo o autor “discute-se a influência da legislação e tratados internacionais de proteção do meio ambiente nas limitações e insucessos das estratégias internacionais que visam essa proteção. Argumenta-se que a legislação isolou a dimensão ambiental, separando-a do quadro global da sustentabilidade, e advoga-se uma inflexão nesse caminho, mudando do paradigma ambiental para o territorial”. Continuando em ambiente de refexão, publicamos em seguida um artigo de Dirceu Ribeiro Nogueira da Gama com o título “Interculturalidade e tradução: observações filosóficas sobre o cotidiano Amazônida”. Neste artigo o autor apresenta-nos a “Amazônia na sua dimensão sócio cultural, patente na coexis-tência de dezenas de etnias indígenas, povos quilombolas descendentes diretos dos escravos do período colonial e comunidades ribeirinhas eivadas de singularidades e costumes peculiares. Lembrando ainda que os idiomas hegemônicos das nações que compõem a vastidão amazônica são oriundos do continente europeu”. Igualmente integram este número mais quatro artigos: no primeiro, Natasha Ribeiro apresenta-nos a mais antiga rede de investigação da região Austral de África “A Rede de Miombo”, criada com o objetivo de proteger a floresta de Miombo, devido à sua enorme importância socio-económica e ambiental para a região; no segundo, Vládia Pinto Vidal de Oliveira e George Satander Sá Freire, discutem “a desertificação e suas repercussões negativas no desenvolvimento sustentável do semiárido brasileiro“; no terceiro artigo Amely Zavattieri, refere as “consequências do aquecimento global para as fontes de água doce dos Andes”, especificamente para a Província de Mendoza na Argentina, de onde é oriunda. Terminamos este número com um pequeno artigo de divulgação sobre o projecto “Hidralerta – Sistema de Previ-são e Alerta de Inundações em Zonas Costeiras e Portuárias“, que tem como objetivos principais: fornecer aos decisores instrumentos de utilização para aumentar a sua eficácia na resposta a situações de emergência; facultar informação em tempo real sobre identificação de perigos em zonas costeiras e portuárias; auxiliar os responsáveis pela gestão das infraestruturas de protecção costeira e portuária, através da elaboração de mapas de risco associados às mesmas inundações. |
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