Análise da variação da severidade ecológica dos incêndios florestais em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/10454 |
Resumo: | O impacto de um incêndio depende da sua magnitude sendo, por isso, importante estabelecer relações com os fatores determinantes na sua propagação e com o seu potencial destrutivo. A severidade do fogo reflete o consumo e alteração da matéria orgânica, no solo e acima do solo, e tem uma relação direta com a intensidade do fogo, sendo por isso um importante indicador do impacto do fogo. Neste estudo foi analisada a severidade de 292 grandes incêndios, ocorridos entre 2015 e 2018, em Portugal Continental, a qual foi posteriormente relacionada com as variáveis: ano, mês, concelho, declive médio, densidade da rede viária; índices de perigo meteorológico de incêndio, ocupação do solo, área do incêndio. Os dados foram recolhidos através do European Forest Fire Information System (EFFIS) e do Sistema de Gestão de Informação de Incêndios Florestais (SGIF). Os resultados mostram que existe uma associação entre os grandes incêndios e perigo meteorológico de incêndio elevado. As correlações lineares entre as variáveis e a severidade são reduzidas, não havendo nenhuma que por si só explique convincentemente a variação da severidade média por incêndio. A área ardida é o fator que melhor relação apresenta com as classes de severidade sendo que as maiores áreas ardidas estão associadas a maiores severidades. As transições de matos para florestas e os matos estão também associados aos incêndios de maior severidade, que ocorrem entre o Verão e o início de Outono. O ano de 2017 distingue-se pela magnitude da severidade dos incêndios e pelo grande número de incêndios de maior severidade. |
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Análise da variação da severidade ecológica dos incêndios florestais em PortugalSeveridadePerigo meteorológico de incêndioO impacto de um incêndio depende da sua magnitude sendo, por isso, importante estabelecer relações com os fatores determinantes na sua propagação e com o seu potencial destrutivo. A severidade do fogo reflete o consumo e alteração da matéria orgânica, no solo e acima do solo, e tem uma relação direta com a intensidade do fogo, sendo por isso um importante indicador do impacto do fogo. Neste estudo foi analisada a severidade de 292 grandes incêndios, ocorridos entre 2015 e 2018, em Portugal Continental, a qual foi posteriormente relacionada com as variáveis: ano, mês, concelho, declive médio, densidade da rede viária; índices de perigo meteorológico de incêndio, ocupação do solo, área do incêndio. Os dados foram recolhidos através do European Forest Fire Information System (EFFIS) e do Sistema de Gestão de Informação de Incêndios Florestais (SGIF). Os resultados mostram que existe uma associação entre os grandes incêndios e perigo meteorológico de incêndio elevado. As correlações lineares entre as variáveis e a severidade são reduzidas, não havendo nenhuma que por si só explique convincentemente a variação da severidade média por incêndio. A área ardida é o fator que melhor relação apresenta com as classes de severidade sendo que as maiores áreas ardidas estão associadas a maiores severidades. As transições de matos para florestas e os matos estão também associados aos incêndios de maior severidade, que ocorrem entre o Verão e o início de Outono. O ano de 2017 distingue-se pela magnitude da severidade dos incêndios e pelo grande número de incêndios de maior severidade.The impact of a fire depends on its magnitude and it is therefore important to establish relationships with the determining factors in its spread and its destructive potential. The severity of the fire reflects the consumption and alteration of organic matter, in the soil and above the ground, and has a direct relationship with the intensity of the fire, which is why it is an important indicator of the impact of the fire. In this study, the severity of 292 major fires that occurred between 2015 and 2018 in Mainland Portugal was analyzed, which was later related to the variables: year, month, municipality, average slope, density of the road network, meteorological fire hazard indices, land cover, fire area. The data were collected through the European Forest Fire Information System (EFFIS) and the Forest Fire Information Management System (SGIF). The results show that there is an association between major fires and high fire meteorological danger. The linear correlations between the variables and the severity are reduced, none alone convincingly explains the variation in the average severity per fire. The burnt area is the factor that has the best relationship with the severity classes and the largest burnt areas are associated with greater severity. Transitions from scrub to forest and scrub are also associated with more severe fires, which occur between summer and early autumn. The year 2017 is distinguished by the magnitude of the severity of the fires and the large number of fires whit greater severity.2021-06-15T11:33:40Z2021-03-30T00:00:00Z2021-03-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/10454porMartins, Samuel David Rodriguesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:51:03Zoai:repositorio.utad.pt:10348/10454Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:05:11.318996Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O impacto de um incêndio depende da sua magnitude sendo, por isso, importante estabelecer relações com os fatores determinantes na sua propagação e com o seu potencial destrutivo. A severidade do fogo reflete o consumo e alteração da matéria orgânica, no solo e acima do solo, e tem uma relação direta com a intensidade do fogo, sendo por isso um importante indicador do impacto do fogo. Neste estudo foi analisada a severidade de 292 grandes incêndios, ocorridos entre 2015 e 2018, em Portugal Continental, a qual foi posteriormente relacionada com as variáveis: ano, mês, concelho, declive médio, densidade da rede viária; índices de perigo meteorológico de incêndio, ocupação do solo, área do incêndio. Os dados foram recolhidos através do European Forest Fire Information System (EFFIS) e do Sistema de Gestão de Informação de Incêndios Florestais (SGIF). Os resultados mostram que existe uma associação entre os grandes incêndios e perigo meteorológico de incêndio elevado. As correlações lineares entre as variáveis e a severidade são reduzidas, não havendo nenhuma que por si só explique convincentemente a variação da severidade média por incêndio. A área ardida é o fator que melhor relação apresenta com as classes de severidade sendo que as maiores áreas ardidas estão associadas a maiores severidades. As transições de matos para florestas e os matos estão também associados aos incêndios de maior severidade, que ocorrem entre o Verão e o início de Outono. O ano de 2017 distingue-se pela magnitude da severidade dos incêndios e pelo grande número de incêndios de maior severidade. |
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