Gil Vicente e a cultura popular
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/11044 |
Resumo: | Interessar-me-á, neste trabalho, verificar o modo como algumas expressões da literatura tradicional (romances, canções, provérbios e contos) se imiscuem no seu labor teatral e observar a razão (ou razões) pela qual Gil Vicente insere um extraordinário número de composições de cariz tradicional ou tradicionalizante, isto é, de autoria alheia ou própria, na sua produção dramática. Desde as suas origens, o teatro teve um papel sincrético (ainda que também, por vezes, na sua história, se tenha remetido a minimalismos radicais recorrendo através da simples leitura em voz alta à assunção de toda a epifania teatral) e a música nele sempre (ou quase sempre) foi parte integrante pelo que dizer poesia narrativa ou lírica é dizer música, não só pela «musicalidade» intrínseca da rima e do ritmo mas muito principalmente porque se não havia poesia sem música com mais razão ainda esta afirmação se aplicaria aos romances, às cantigas ou aos «villancicos». Recordemos: «[...] no existe en la historia cultural de Occidente una época en la que se haya producido una relación tan estrecha entre la música y la poesía como la que se dió durante el Renacimiento» |
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