Political asceticism from Hobbes to Carré de Malberg

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coutinho, Luís Pereira
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.34632/catolicalawreview.2020.6970
Resumo: This paper explores the Hobbesian conception of the state as a representation – a baroque artifice, in which individuals, both the rulers and the ruled, are invited to self-represent themselves anew, wearing the according masks. The “contract” is a metaphor that expresses the representational character of the Hobbesian state. This reading allows us to clarify the continuity between Hobbes’s political thought and the post-revolutionary system of national sovereignty, as reconstructed by Carré de Malberg. In the latter, as in Hobbes, citizens do not “authorize” the state but represent it, representing themselves as embodying a nation personified by the state.
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spelling Political asceticism from Hobbes to Carré de MalbergThis paper explores the Hobbesian conception of the state as a representation – a baroque artifice, in which individuals, both the rulers and the ruled, are invited to self-represent themselves anew, wearing the according masks. The “contract” is a metaphor that expresses the representational character of the Hobbesian state. This reading allows us to clarify the continuity between Hobbes’s political thought and the post-revolutionary system of national sovereignty, as reconstructed by Carré de Malberg. In the latter, as in Hobbes, citizens do not “authorize” the state but represent it, representing themselves as embodying a nation personified by the state.Este artigo explora a conceção hobbesiana do Estado como representação – um artifício em que os indivíduos, tanto os governantes como os governados, são convidados a autorrepresentar-se, colocando as máscaras correspondentes. O «contrato» é uma metáfora que exprime a natureza representacional do Estado hobbesiano. Esta leitura permite clarificar a continuidade entre o pensamento político de Hobbes e o sistema revolucionário da soberania nacional, tal como reconstruído por Carré de Malberg. Neste último, como em Hobbes, os indivíduos não «autorizam» o Estado mas representam-no, representando-se a si mesmos como membros de uma nação personificada pelo Estado.Universidade Católica Portuguesa2020-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.34632/catolicalawreview.2020.6970https://doi.org/10.34632/catolicalawreview.2020.6970Católica Law Review; Vol 4 No 1 (2020): Public law; 65-79Católica Law Review; v. 4 n. 1 (2020): Direito público; 65-792184-03342183-933610.34632/catolicalawreview.2020.4.1reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPenghttps://revistas.ucp.pt/index.php/catolicalawreview/article/view/6970https://revistas.ucp.pt/index.php/catolicalawreview/article/view/6970/9403Direitos de Autor (c) 2020 Luís Pereira Coutinhohttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCoutinho, Luís Pereira2023-10-03T15:41:12Zoai:ojs.revistas.ucp.pt:article/6970Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:32:47.113488Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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