Relação das próteses mamárias com a amamentação Estudo Prospetivo

• Autor(a) principal: Freitas, Alexandra Miranda Madureira de
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/4282
• topic: Breast implants; Breast augmentation; Breastfeeding; Oral cavity development; Nipple morphology

Introdução: O presente estudo visa avaliar o conhecimento de mulheres grávidas sobre a relação entre próteses mamárias e a amamentação. Adicionalmente estudaremos se a presença da prótese mamária tem as mesmas capacidades de beneficiar o bebé relativamente ao desenvolvimento da cavidade oral que a amamentação sem prótese mamária. Objetivo: Avaliar a literacia das grávidas em relação à presença de prótese mamária e a amamentação. Materiais e Métodos: Estudo de análise quantitativa, descritivo, em coorte transversal, numa amostra não probabilística por conveniência de 71 grávidas inscritas no ACES Tâmega I – Baixo Tâmega. Como instrumento de recolha de dados, optou-se por um questionário, de autopreenchimento. Resultados: Os resultados mostram que 3 inquiridas não tencionam amamentar, devido a uma redução mamária recente, saúde ou motivos não especificados. Maioritariamente, as grávidas não sabem que tipo de mamilos têm, predominando as que relataram que o tipo de mamilo interfere na dificuldade em amamentar. Na maioria, não consideram que o tipo de mamilo influencie no desenvolvimento oral do bebé. Nenhuma tem ou teve implantes mamários, embora seis tencionarem colocar. Acreditam ser possível amamentar com implantes e que estes não influenciem a produção de leite. Prevalecem as que valorizam a amamentação para o desenvolvimento oral. Uma pequena percentagem considerara que o leite materno possa causar cáries, aumentando em relação ao leite de fórmula. Poucas relacionam a amamentação com problemas estéticos e oclusais dos dentes, percentagem que aumentou relativamente ao uso de biberão. A maioria desvaloriza que a amamentação afete a fala, respiração ou mastigação do bebé.