Análise SIG do Programa Antídoto Portugal

• Autor(a) principal: Diogo, Patrícia Andreia Estevão
• Data de Publicação: 2009
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/2115
• topic: Programa Antídoto Portugal; SIG; Análise em Componentes Principais; Geoestatistica; Co-krigagem; Mapas de risco de envenenamento

Este trabalho foi desenvolvido em torno dos Sistemas de Informação Geográfica e da Geoestatística. Partindo de uma base de dados analógica pertencente ao Programa Antídoto Portugal, que luta contra a utilização ilegal de venenos, construi-se um sistema de informação geográfica onde é possível consultar, entre outros atributos, a localização dos animais mortos, o número de indivíduos afectados, a espécie a que pertencem. Com base nesta informação e num conjunto de variáveis geográficas e ambientais realizou-se uma Análise em Componentes Principais de modo a analisar de que forma as variáveis em estudo se podem associar para explicar os episódios de envenenamento. Posteriormente foram criados, com recursos ao módulo de geoestatística (Geoestatistical Analyst) do ArcMap9.2, um conjunto de mapas de risco de envenenamento em função das variáveis associadas quer ao número de episódios de envenenamento quer ao número de indivíduos envenenados. Após a realização de vários testes, optou-se pela utilização do modelo exponencial, uma vez que se revelou bastante bem adaptado aos dados de entra, como se comprovou pela análise dos resíduos do modelo. Considerando o número de indivíduos envenenados, a zona sul do país é a que apresenta maior risco de envenenamento, o distrito mais afectado é o de o Évora, e a Área Protegida o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Considerando o número de episódios, o cenário muda radicalmente, Trás-os-Montes e Alto Douro e a Beira Alta são zonas mais perigosas, assim como, as áreas protegidas existentes nessa zona. Pode-se concluir, que na Costa Vicentina houve poucos episódios com muita gravidade e que em Trás-os-Montes e Alto Douro se verificam muitos episódios de baixa gravidade.