Hipertensão arterial: a dimensão socioeconómica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/3607 |
Resumo: | Este trabalho visa a descrição dos principais custos directos e indirectos associados à Hipertensão Arterial e à identificação das variáveis socioeconómicas que contribuem para a evolução da mesma e para a Qualidade de Vida dos indivíduos hipertensos. Foi recolhida informação referente aos custos da Hipertensão Arterial através de uma revisão da literatura internacional. O segundo objectivo foi atingindo através da realização de um questionário, de auto preenchimento pelos indivíduos, realizado em seis Farmácias Comunitárias. As partes I e II permitiram a recolha de informação demográfica e socioeconómica, enquanto a parte III avaliou a qualidade de vida. Os dados foram tratados através do software SPSS v.17.0. A variável identificada como preponderante para a evolução da Hipertensão Arterial foi a escolaridade. Os indivíduos analfabetos apresentaram um risco de descompensação três vezes superior quando comparados com indivíduos com mais de nove anos de escolaridade. A prática de exercício físico e os hábitos alimentares foram as outras duas variáveis com significado para a progressão da Hipertensão Arterial. A qualidade de vida dos indivíduos hipertensos também é determinada pela escolaridade dos mesmos, apresentando um comportamento similar ao verificado para a evolução da Hipertensão Arterial. Verificou-se um agravamento do Índice Global do Estado de Saúde com a progressão da Hipertensão Arterial, mas a relação não apresentou significado estatístico. Assim sendo, verifica-se que a Hipertensão Arterial é uma doença crónica com elevados custos para os sistemas de saúde sendo a sua evolução e a percepção da Qualidade de vida influenciadas pela escolaridade dos indivíduos. |
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Este trabalho visa a descrição dos principais custos directos e indirectos associados à Hipertensão Arterial e à identificação das variáveis socioeconómicas que contribuem para a evolução da mesma e para a Qualidade de Vida dos indivíduos hipertensos. Foi recolhida informação referente aos custos da Hipertensão Arterial através de uma revisão da literatura internacional. O segundo objectivo foi atingindo através da realização de um questionário, de auto preenchimento pelos indivíduos, realizado em seis Farmácias Comunitárias. As partes I e II permitiram a recolha de informação demográfica e socioeconómica, enquanto a parte III avaliou a qualidade de vida. Os dados foram tratados através do software SPSS v.17.0. A variável identificada como preponderante para a evolução da Hipertensão Arterial foi a escolaridade. Os indivíduos analfabetos apresentaram um risco de descompensação três vezes superior quando comparados com indivíduos com mais de nove anos de escolaridade. A prática de exercício físico e os hábitos alimentares foram as outras duas variáveis com significado para a progressão da Hipertensão Arterial. A qualidade de vida dos indivíduos hipertensos também é determinada pela escolaridade dos mesmos, apresentando um comportamento similar ao verificado para a evolução da Hipertensão Arterial. Verificou-se um agravamento do Índice Global do Estado de Saúde com a progressão da Hipertensão Arterial, mas a relação não apresentou significado estatístico. Assim sendo, verifica-se que a Hipertensão Arterial é uma doença crónica com elevados custos para os sistemas de saúde sendo a sua evolução e a percepção da Qualidade de vida influenciadas pela escolaridade dos indivíduos. |
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