Adenomegalia axilar volumosa, o que fazer?
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.2015.3511 |
Resumo: | Adolescente de 16 anos, sexo feminino, saudável, avaliada por adenomegalia axilar e epitroclear, à esquerda, com 7 dias de evolução, e com tratamento prévio com ibuprofeno. Sem história de viagens recentes e sem conviventes doentes. Possuía um cão e um gato (negava arranhadura de gato). No exame físico apresentava adenomegalia axilar esquerda, 5cm de maior diâmetro, adenomegalia epitroclear à esquerda, 1cm, ambas de dolorosas e móveis, e lesões cicatriciais nos antebraços de arranhaduras de gato. Efectuou estudo analítico e radiografia torácica sem alterações, e foi pedida serologia para Bartonella hemselae. Teve alta medicada com azitromicina. Verificou-se regressão das adenomegalias e a serologia (IgM positiva), confirmou o diagnóstico de Doença da Arranhadura do gato. O agente etiológico desta patologia é a Bartonella henselae, sendo a transmissão efectuada através de gatos jovens e afecta principalmente crianças e adultos jovens. Trata-se da principal causa de linfadenopatia crónica, habitualmente localizada e axilar, e pode surgir entre 5 dias a 2 meses após a inoculação cutânea. O diagnóstico é estabelecido pela clínica, exposição a gatos e serologia/PCR para o agente etiológico. Pode adoptar-se uma atitude expectante, dado tratar-se de uma situação auto-limitada, ou instituir antibioterapia, para uma resolução mais rápida e diminuição das complicações. |
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