A Elipse Nominal em português e em francês

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martinho, Fernando Jorge dos Santos
Data de Publicação: 1998
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10216/18602
Resumo: No âmbito da elipse nominal em Português e em Francês, este trabalho considera que a elipse tem uma exigência fundamental de identidade com um antecedente, que a aproxima dos pronomes e das anáforas. A natureza dos mecanismos de "elipse do nome", como categoria vazia gerada em Sintaxe, implica condições de legimitação inspiradas dos pronomes. A elipse nominal pode ser encarada como um pronome nulo gerado em Sintaxe. A sua legimitação indica que o nome elíptico é uma categoria vazia de tipo "pro", e que os legitimadores de "pro" nominal elíptico ocupam posições de especificadores funcionais. Os elementos especificadores presentes nas projecções alargadas do nome legitimam, nas duas línguas, nomes vazios, sendo o mecanismo relevante a relação de Concordância Especificador-Núcleo, derivada de Chomsky (1993). Existem paralelamente diversas estratégias de identificação do nome nulo. No caso dos quantificadores, é desencadeada no DP elíptico uma interpretação específica/partitiva que possibilita a recuperação do seu conteúdo junto de um antecedente. No caso de demonstrativos e possessivos, a reconstituição do significado do nome vazio é associada à verificação de traços morfológicos. Por fim, no caso dos adjectivos, estes devem expressar uma propriedade discreta, significativa do ponto de vista cognitivo, que os torne sufucientemente específicos para identificarem o nome vazio.
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