Forças armadas e o regime autoritário
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/1431 |
Resumo: | Neste artigo o autor relaciona as Forças Armadas e a sociedade no período que medeia entre a I Guerra Mundial e o 25 de Abril. O autor divide a sua análise em três fases: a primeira que perdura até ao movimento do 28 de Maio; a segunda entre a II Guerra e a criação da OTAN; a última que se relaciona com a Guerra Colonial. A primeira fase é caracterizada pelo constrangimento orçamental, pela redução do quadro permanente de oficiais e pelas novas orientações da política militar, que estava na origem do antagonismo entre as forças armadas e o governo. No segundo período aumenta o prestígio das Forças Armadas devido ao seu papel durante a guerra civil espanhola e pelo eclodir da II Guerra. Durante este período as Forças Armadas beneficiam de uma nova reorganização e rearmamento. O último período caracterizou-se pelo retorno da agitação aos quartéis, por motivos que estão ligados ainda a uma certa influência militar no governo. A adesão à OTAN teve um papel decisivo na organização, equipamento, métodos e programas de instrução, além de promover contactos pessoais mais estreitos entre oficiais portugueses e outros dos países que faziam parte da Aliança. Entre 1959 e 1967 assiste-se a um período de progressiva autonomia da instituição militar face ao regime de Salazar. A presença de Marcelo Caetano no governo fez aumentar a pressão para que se encontrasse uma solução política para a guerra em África, a qual terminou com a Revolução de Abril de 1974 |
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