A dor silenciosa do corpo: análise dos casos de violência autoprovocadas no Brasil
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Data de Publicação: | 2022 |
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Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602022000100038 |
Resumo: | Resumo Contexto: As violências autoprovocadas são caracterizadas por duas formas de autoagressão a suicida e a não suicida, com a busca do indivíduo pelas formas de agressão a si mesmo, sendo um comportamento intencional e agressivo à sua saúde. Objetivo: Analisar os dados de violências autoprovocadas nas regiões brasileiras, no período de 2009-2017 e discutir sobre esse problema no âmbito da saúde pública. Metodologia: Estudo epidemiológico transversal, descritivo, de abordagem quantitativa com as notificações do Sistema de Informação de Agravos e Notificações sobre violências autoprovocadas. Utilizaram-se o Software R e o Microsoft Excel para as análises estatísticas. Resultados: No Brasil a prevalência dos casos de violências autoprovocadas foi de 14,20/100 mil hab. (2009-2017) com a maior prevalência na região Sul, no sexo feminino, na faixa etária de 20-29 anos, com baixa escolaridade e raça/cor parda. A maioria dos casos ocorreram por envenenamento e na residência. Conclusão: O estudo identificou um cenário alarmante dos casos de violências autoprovocadas, principalmente, quando considerada as prevalências nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, no público adulto jovem, população economicamente ativa. Tais achados servem para direcionar e subsidiar o planejamento de estratégias preventivas eficazes para a não realização do suicídio; podendo abranger desde a incorporação de ações como a restrição da comercialização de armas, a execução de campanhas de conscientização da população para identificar quais os fatores de risco associados com o comportamento não suicida e suicida e o auxílio aos indivíduos em situação de risco. |
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