Viver com diabetes é “carregar uma cruz”: Metáforas de idosos diabéticos tipo2
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862017000300010 |
Resumo: | A diabetes mellittus é uma doença crónica cuja forma mais comum é a tipo 2. Em Portugal afeta mais de um quarto da população idosa. O tratamento está definido e é eficaz, dependendo da autogestão dos pacientes. Contudo, os dados mostram a frágil autogestão. As metáforas são modelos mentais que revelam a experiência vivida, permitindo aos profissionais adequar a intervenção. O objetivo deste estudo é analisar as metáforas de diabéticos tipo 2 idosos (≥ 65 anos), sobre “viver com diabetes” (reação ao diagnóstico, gestão das recomendações terapêuticas, principais desafios). Este estudo qualitativo e exploratório recorre à teoria cognitiva da metáfora explorando metáforas através de entrevistas semiestruturadas. A amostra compreende 17 participantes que relataram 114 metáforas. As entrevistas foram submetidas a análise de conteúdo pelo procedimento de análise sistemática de metáforas. Os principais resultados indicam: reação ao diagnóstico “mexeu comigo”; gestão das recomendações terapêuticas envolvem “pecar” e “habituar-se”; principais desafios incluem “acompanhar a cruz que Deus nos deu” e “ter cuidado”. Estas metáforas sugerem que os idosos diabéticos tipo 2 vivem numa “espiral”, que gira em torno da doença, sentindo vontade de se libertar e infringindo recomendações. |
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