Cais de chegada: a imigração no contexto ibérico. Uma análise comparativa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://www.cepese.pt/portal/pt/publicacoes/obras/migracoes-ibericas-memoria-e-processo-de-desenvolvimento-poligonos.-revista-de-geografia/cais-de-chegada-a-imigracao-no-contexto-iberico-uma-analise-comparativa |
Resumo: | <p>Portugal e Espanha, dois países diferenciados no contexto intra e extraibérico, têm demonstrado similitudes nos seus percursos histórico-geográficos. Um dos aspectos que se pode salientar diz respeito à questão dos movimentos migratórios, tanto num contexto emissor como num contexto receptor. A época dos Descobrimentos e da colonização das províncias ultramarinas foi um dos primeiros momentos em que ambos os países assistiram à saída de população autóctone, assim como mais tarde, no início do século XX, ou depois, na segunda metade do mesmo século, em pleno período ditatorial vivido pelos dois países. A necessidade de assegurar as fronteiras estatais, a busca de melhores condições de vida (através do auferimento de melhores salários, por exemplo), muito em especial de liberdade política, económica e social – e a fuga a um contexto de guerra (colonial, no caso português e civil, no caso espanhol) – foram algumas das motivações que levaram portugueses e espanhóis a procurarem destinos transatlânticos, nomeadamente no continente Americano, Africano e também Europeu.</p> <p>Mas a realidade migratória alterou-se e, a partir do último quarto do século XX, a Península Ibérica deixou de ser apenas cais de partida, para passar a ser também cais de chegada. Esta situação foi propiciada pela entrada de um contingente significativo de imigrantes de várias origens, com perfis diferenciados, que vieram alterar de forma marcante as paisagens de Portugal e Espanha.Com este trabalho pretende-se por um lado reflectir sobre a transição do paradigma migratório (os antecedentes, as circunstâncias motivacionais, os contextos geográficos…), e por outro perceber a dinâmica actual dos vários grupos imigrados em ambos os países, numa perspectiva comparativa. E se possível reflectir sobre o futuro da imigração ibérica tendo em conta o contexto de crise actual.</p> |
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