Diálogo entre a permanência e a transformação : intervir na pré-existência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aparício, Rafael Silva, 1997-
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11067/6204
Resumo: Dissertação de mestrado integrado em Arquitectura, Universidade Lusíada de Lisboa, 2021
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spelling Diálogo entre a permanência e a transformação : intervir na pré-existênciaEdifícios - Reforma para outro usoEdifícios - Reparação e reconstruçãoEdifícios em ruínasMemóriaDissertação de mestrado integrado em Arquitectura, Universidade Lusíada de Lisboa, 2021Exame público realizado em 14 de Fevereiro de 2022A sociedade contemporânea está a atingir uma vez mais uma condição assente nos excessos, que são uma consequência directa do acelerado ritmo que é imposto, na satisfação da constante vontade de inovação e progresso, aliado à evolução tecnológica. Esta atual estruturação é inimiga do passado, que se tenta esquecer a todo o custo a favor de um prazer instantâneo de novidade, contudo, verifica-se atualmente uma crise identitária que se estende a todas as áreas, onde a arquitectura não é exceção, em que se tem privilegiado as novas construções que estendem e modificam as áreas urbanas. Paralelamente, verifica-se um desprezo pelo património histórico, como é o caso de muitas intervenções e requalificações nas pré-existências que não respeitam o legado das mesmas, sendo alteradas para proveito de muitos outros interesses que se lhe sobrepõem. Neste sentido, este estudo propõe-se a encarar o passado das valorosas pré-existências como sequência e continuidade, propondo uma união entre dois momentos temporais, o passado e o presente, traduzindo-se num diálogo entre o que permanece e o que se transforma. A ruína torna compreensível o passado e algumas das suas memórias, cuja riqueza se pretende transmitir com o objectivo de salvaguardar as raízes identitárias que se constituem na cultura e na história, local ou universal, das civilizações. “A arquitectura é a arte de nos reconciliar com o mundo”, criando metáforas que concretizem e estruturem a nossa existência, e como tal, manter vivos esses vestígios e fragmentos de arquitectura é um tema que tem apaixonado sucessivas gerações de arquitectos e servido de temática a variadas reflexões expressas em tratados, teorias, ensaios, a cargo de vários pensadores e arquitetos ao longo da história. Identificando-se a importância da arquitetura na leitura, abordagem e interpretação em espaços a intervir, tendo em conta o respeito e valorização do seu legado (histórico, cultural e social) enquanto memória afetiva do passado, conferindo ao arquitecto a responsabilidade de garantir uma harmonia na materialização das ideias e no modo de intervir, desempenhando um papel determinante na procura de soluções que melhor tenham capacidade de conjugar as necessidades programáticas e funcionais com os processos de intervenção e manutenção do legado histórico.Contemporary society is once again reaching a condition based on excesses, which are a direct consequence of the accelerated pace that is imposed, in the satisfaction of the constant desire for innovation and progress, combined with technological evolution. This current structuring is the enemy of the past, which tries to forget at all costs in favor of an instant pleasure of novelty, however, there is currently an identity crisis that extends to all areas, where architecture is no exception, in that new constructions that extend and modify urban areas have been privileged. At the same time, there is a contempt for the historical heritage, as is the case of many interventions and requalifications in pre-existences that do not respect their legacy, being altered to benefit many other interests that overlap with it. In this sense, this study proposes to face the past of valuable pre-existences as a sequence and continuity, proposing a union between two temporal moments, the past and the present, translating into a dialogue between what remains and what is transformed. The ruin makes the past and some of its memories understandable, whose richness is intended to be transmitted with the aim of safeguarding the identity roots that are constituted in the culture and history, local or universal, of civilizations. "Architecture is the art of reconciling us with the world", creating metaphors that concretize and structure our existence, and as such, keeping alive these traces and fragments of architecture is a theme that has been passionate about successive generations of architects and served as a theme to varied reflections expressed in treatises, theories and essays, by various thinkers and architects throughout history. Identifying the importance of architecture in reading, approaching and interpreting spaces to intervene, taking into account the respect and appreciation of its legacy (historical, cultural and social) as an affective memory of a past, and the architect is given a responsibility to guarantee harmony in the materialization of ideas and in the way of intervening, playing a decisive role in the search for solutions that are better able to combine programmatic and functional needs with the intervention processes and maintenance of the historical legacy.2022-03-03T14:41:01Z2022-03-032021-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdftext/plain; charset=utf-8http://hdl.handle.net/11067/6204http://hdl.handle.net/11067/6204TID:202962121porhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessAparício, Rafael Silva, 1997-reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-04T01:52:15Zoai:repositorio.ulusiada.pt:11067/6204Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:28:58.416351Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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