Experiências de vida positivas e negativas, empatia e violência em relações de intimidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Cátia Maria Campos
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/13277
Resumo: A violência nas relações de intimidade (VRI) é uma problemática social que tem merecido na atualidade a atenção dos investigadores na área da Psicologia. Verifica-se, no entanto, que a maioria dos estudos incide sobre a violência em casais mais velhos e a sua relação com experiências adversas na infância, sabendo-se menos sobre as relações de intimidade entre os jovens adultos e o papel das experiências positivas e da empatia. Neste sentido, o presente estudo teve por objetivo analisar a relação entre as vivências positivas e negativas na infância, a empatia e a perpetração de VRI. Foi utilizada uma amostra de 359 indivíduos de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 17 e os 25 anos. Os instrumentos usados foram o Questionário de Experiências Adversas na Infância (ACE); a Escala de Experiências Benevolentes na Infância (BCE); o Inventário de Conflitos nos Relacionamentos de Namoro Adolescentes – Forma Breve (CADRI-S) e a Escala de Empatia Básica versão breve adaptada (BES-A). Os resultados obtidos demonstram que existem correlações positivas entre as experiências de abuso físico, psicológico e sexual na infância, e perpetração de VRI e a empatia. Verificou-se ainda, que as experiências positivas na infância se correlacionam negativamente com as experiências adversas na infância. Não se verificaram correlações entre as experiências positivas na infância e a perpetração de VRI ou a empatia, nem diferenças entre os géneros ao nível da perpetração de VRI. Os resultados do presente estudo alertam para a importância e necessidade de se desenvolverem esforços de prevenção em idades precoces com vista a colmatar o fenómeno da VRI.
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