O paradigma da infecção por Plasmodium falciparum em mulheres grávidas seropositivas para HIV: a prevenção da transmissão vertical e a infecção congénita
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/36153 |
Resumo: | Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2017 |
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O paradigma da infecção por Plasmodium falciparum em mulheres grávidas seropositivas para HIV: a prevenção da transmissão vertical e a infecção congénitaHIVMaláriaCo-infecçãoGrávidaTransmissão verticalMestrado Integrado - 2017Ciências da SaúdeTrabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2017Existe um total de 36.7 milhões de pessoas infectadas mundialmente com o Vírus da Imunodeficiência Humana - HIV, agente da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), sendo mais de metade dos infectados (18.6 milhões) composta pelo sexo feminino. Esta infecção caracteriza-se por três fases: primeiro ocorre a infecção aguda, o qual pode ser ausente de sintomatologias, excepto casos com síndrome retroviral agudo; a outra é designada de assintomática e a terceira, fase de SIDA. A malária é uma doença infeciosa causada pelo parasita do género Plasmodium, sendo a espécie Plasmodium falciparum a mais comum e fatal nos homens. Este parasita é transmitido através de uma picada da fêmea do mosquito do género Anopheles, manifestando sintomas como febre ou dor de cabeça que, em casos mais complicados, pode progredir para coma ou morte. De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde de 2016, estima-se que existam 212 milhões de casos de malária a nível mundial, estando a maioria localizada na região da África (90%), seguido pela região Sudoeste da Ásia (7%) e Mediterrâneo Oriental (2%). Aproximadamente, por ano, 25 milhões de mulheres engravidam na África Subsariana, em regiões onde ambos P. falciparum e HIV são endémicos, o que os torna um grave problema a nível da saúde pública. A co-infecção pode causar consequências graves para a mãe e para o recém-nascido, nomeadamente anemia, baixo peso de nascimento, aborto e até mesmo a morte devido a complicações. A mulher grávida, por si só, já tem o sistema imunitário comprometido, sendo esta situação agravada no caso de ser também seropositiva para o Vírus da Imunodeficiência Humana. Sendo a malária uma infecção oportunista, verifica-se uma interacção sinérgica entre estas duas infecções, agravando a replicação viral e o estado clínico da mulher infectada. As terapêuticas e as medidas de prevenção têm vindo a melhorar ao longo dos anos, mas é impreterível promover mais investigação científica em termos de segurança e farmacocinética dos fármacos e desenvolver novas moléculas para que possam ser administradas a grávidas co-infectadas e, sobretudo, avaliar as interacções e toxicidade para a mulher e feto/recém-nascido.HIV, the retrovirus responsible for AIDS, is characterized by three phases: acute infection, during which there are mostly no symptoms except cases with acute retroviral syndrome; an asymptomatic phase and lastly, the phase of AIDS. There are currently 36.7 million people infected with HIV worldwide, in which girls and women make up more than half (18.6 million). Malaria is a mosquito-borne illness caused by the Plasmodium type, being Plasmodium falciparum the most common and deadliest among humans. The disease is transmitted by a female Anopheles mosquito bite, manifesting symptoms like fever and headaches, and in severe cases it can cause coma or death. According to the World Health Organization, data updated in 2016, an estimated 212 million cases of malaria occurred worldwide, where most of the cases were in the African region (90%), followed by the Southeast Asia region (7%) and the Eastern Mediterranean (2%). Approximately 25 million women become pregnant in Sub-Saharan Africa per year, many in regions where both Plasmodium falciparum and HIV are endemic, which makes them two major public health concerns. Co-infection displays serious consequences for both mother and newborn child, including anemia, low birth weight, miscarriage, and even death due to complications. Pregnant women have their immune system impaired, more so if they are HIV positive. Since malaria is an opportunistic infection, there is a synergistic interaction between them, aggravating viral replication and the patient's clinical status. Treatments and preventions have been improving over the years but it is imperative to invest on more scientific research in terms of safety and pharmacokinetics in treatments or possible treatments that can be administered to pregnant women. Moreover, the different drug interactions in this area and group of study should be carefully evaluated.Costa, Quirina dos SantosRepositório da Universidade de LisboaCarvalho, Melissa Fátima Vicente2018-12-21T15:49:05Z2017-12-2820172017-12-28T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/36153porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:32:36Zoai:repositorio.ul.pt:10451/36153Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:50:27.980199Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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