A utilização de recursos de suporte nas famílias que integram pessoas dependentes no autocuidado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://web.esenfc.pt/?url=1sVyyf6b |
Resumo: | Problemática: O aumento do envelhecimento e da esperança média de vida irá acentuar-se no futuro, sendo expectável que o número de pessoas dependentes no autocuidado a necessitar de cuidados de saúde aumente (Petronilho, 2014; Rodrigues, 2017; Rodrigues, 2018). Na maioria dos casos estes cuidados de que falamos são efetuados por cuidadores informais pertencentes ao seio familiar, permanecendo este cuidado e os recursos utilizados desconhecido em muitas das suas vertentes (Gonçalves, 2013) e sem estatísticas oficiais existentes. Têm-se realizado estudos de investigação focados no estudo da dependência no autocuidado, do processo de tomar conta por um familiar e dos recursos a que estes recorrem. O projeto que nos propomos a realizar é a replicação desses estudos na freguesia de São Martinho do Bispo. Objetivo: Caracterizar e descrever os recursos de suporte utilizados pelas famílias clássicas para tomar conta do familiar dependente no autocuidado. Material e métodos: Estudo quantitativo, transversal e descritivo. O método de recolha de dados e os instrumentos a serem utilizados passarão pela aplicação de dois questionários e posterior análise das respostas obtidas. Resultados: De uma amostra de 387, apenas 42 corresponderam aos critérios do estudo, aceitaram participar e tinham familiares dependentes. Os recursos mais utilizados correspondem aos autocuidados ?tomar a medicação? (80,5%), ?andar? (78,1%) e ?uso do sanitário? (62,8%). Os recursos menos utilizados correspondem aos autocuidados ?elevar-se? (15,8%), ?virar-se? (27,5%) e ?transferir-se? (32%), obtendo-se uma taxa global de recursos não utilizados de 44%. O maior motivo da razão de não utilização prende-se em 34,9% com o desconhecimento da forma como os recursos funcionam. Conclusão: Estamos perante uma população de idosos a cuidar de idosos, pouco mais de metade dos recursos necessários são utilizados, obtendo-se um valor significativo de recursos não utilizados, sendo que quase metade das famílias em estudo não utiliza os recursos de suporte por desconhecimento. |
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