A inteligência artificial no combate ao terrorismo em Portugal - um estudo exploratório

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Proença, Inês Patrícia Oliveira
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/41570
Resumo: É através da utilização de tecnologias que a sociedade muda drasticamente. As vantagens são várias, desde maior facilidade de comunicação, aumento da partilha de conhecimento, possibilidade de os cidadãos estarem em qualquer parte do mundo através de um simples clique, entre outras. No entanto, na criminalidade foi possível verificar algumas mudanças através da adaptação desta às tecnologias e a esta nova realidade. Foi possível verificar algumas mudanças, os alvos tornaram-se diferentes e os modi operandi passaram a ser outros. O crime de terrorismo não foi uma exceção. O que antes era tendencialmente feito sobre um grande risco e insegurança é agora feito atrás de um computador ou de um telemóvel – deixam de ser necessárias viagens para investigar determinados alvos, as informações e planeamentos de ataques são feitos online através de perfis difíceis de detetar, a propaganda é de fácil acesso tornando a radicalização mais rápida e o recrutamento torna-se mais fácil de desenvolver chegando assim a mais pessoas. É neste contexto de mudança que o presente estudo pretende explorar o papel da tecnologia, em específico, da inteligência artificial para combater o terrorismo. No método foi dada preferência a uma abordagem qualitativa, sendo a recolha de dados realizada através de entrevistas semi-estruturadas, sendo depois realizada uma análise de conteúdo, mais especificamente uma análise categorial. A investigação demonstra que atualmente o uso de inteligência artificial em Portugal é incipiente e que, embora as vantagens de se aplicar a inteligência artificial ao combate ao terrorismo sejam variadas, os desafios são complexos, nomeadamente no que concerne à escassez de meios técnicos, dificuldades para aceder a dados pessoais de suspeitos de terrorismo e entraves legislativos.
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