Efeitos da prática regular de exercício aquático em mulheres com osteoartrose do joelho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinho, António José Soares
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/21659
Resumo: A artrose é a condição articular mais comummente diagnosticada em todo o mundo, está fortemente associada à idade e acarreta elevados custos socioeconómicos. Neste contexto torna-se essencial investigar novas estratégias terapêuticas e validar as atuais de forma a encontrar as que melhor se adaptam a cada paciente ou grupos de pacientes com características semelhantes. O objetivo principal foi comparar a força muscular, a mobilidade funcional, a amplitude articular, a dor, a função física e a estabilidade postural de mulheres com osteoartrose do joelho que realizavam exercício aquático supervisionado com mulheres que não realizavam exercício específico. Foi também objetivo do estudo avaliar a associação das variáveis força muscular, amplitude articular, função física, dor e estabilidade postural. A amostra foi constituída por trinta e sete mulheres com osteoartrose do joelho divididas em dois grupos: grupo de exercício aquático (n=17; 73,2 ± 3,7 anos de idade) composto por mulheres que reportaram a prática regular de exercício aquático supervisionado nos 6 meses anteriores ao início do estudo (1 sessão semanal de 45 minutos); grupo que não praticava exercício estruturado (n=17: 73,3 ± 6,3 anos de idade). As sessões de exercício aquático eram compostas por exercícios dirigidos para o desenvolvimento da aptidão cardiorespiratória, do equilíbrio, da coordenação, da força muscular e da flexibilidade. Avaliou-se a força muscular isométrica (dinamómetro), a dor (escala visual analógica), a mobilidade funcional (Timed Up & Go Test), a amplitude articular do joelho (goniometria), a função física (Knee injury and Osteoarthritis Outcome Score- Physical Function Shortform) e a estabilidade postural (plataforma de forças). Não se observaram diferenças estatisticamente significativas entre grupos na força dos isquiotibiais, mobilidade funcional, função física, amplitude articular do joelho e estabilidade postural. O grupo a realizar exercício aquático apresentou menor força do quadricípite (20,8 ± 7,2 vs. 28,7 ± 8,1; p=0,004) e maior dor (6,1 ± 1,9 vs. 4,0 ± 1,8; p=0,001). A força muscular correlacionou-se inversamente com a dor. Maior força dos isquiotibiais também se associou a melhor mobilidade funcional e função física. O grupo de exercício aquático apresentou menor força muscular do quadricípete e mais dor. Também se observou que maior força muscular se associou a menor dor, melhor função física e melhor mobilidade funcional.
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A amostra foi constituída por trinta e sete mulheres com osteoartrose do joelho divididas em dois grupos: grupo de exercício aquático (n=17; 73,2 ± 3,7 anos de idade) composto por mulheres que reportaram a prática regular de exercício aquático supervisionado nos 6 meses anteriores ao início do estudo (1 sessão semanal de 45 minutos); grupo que não praticava exercício estruturado (n=17: 73,3 ± 6,3 anos de idade). As sessões de exercício aquático eram compostas por exercícios dirigidos para o desenvolvimento da aptidão cardiorespiratória, do equilíbrio, da coordenação, da força muscular e da flexibilidade. Avaliou-se a força muscular isométrica (dinamómetro), a dor (escala visual analógica), a mobilidade funcional (Timed Up & Go Test), a amplitude articular do joelho (goniometria), a função física (Knee injury and Osteoarthritis Outcome Score- Physical Function Shortform) e a estabilidade postural (plataforma de forças). Não se observaram diferenças estatisticamente significativas entre grupos na força dos isquiotibiais, mobilidade funcional, função física, amplitude articular do joelho e estabilidade postural. O grupo a realizar exercício aquático apresentou menor força do quadricípite (20,8 ± 7,2 vs. 28,7 ± 8,1; p=0,004) e maior dor (6,1 ± 1,9 vs. 4,0 ± 1,8; p=0,001). A força muscular correlacionou-se inversamente com a dor. Maior força dos isquiotibiais também se associou a melhor mobilidade funcional e função física. O grupo de exercício aquático apresentou menor força muscular do quadricípete e mais dor. Também se observou que maior força muscular se associou a menor dor, melhor função física e melhor mobilidade funcional.Arthrosis is the most commonly diagnosed articular condition worldwide. It is strongly associated with age and involves high socio-economic costs. In this context, it becomes essential to study new therapeutic strategies and validate the current ones, in order to find the ones that best suite each patient or groups of patients with similar characteristics. To compare muscle strength, functional mobility, range of motion, pain, physical function and postural stability of women with knee osteoarthritis who performed supervised aquatic exercise with women who didn’t perform any specific exercise. The study also aimed to evaluate the association between muscle strength, range of motion, physical function, pain and postural stability. Thirty-seven women with knee osteoarthritis were divided into two groups: the aquatic exercise group (n=17; 73.2 ± 3.7 years old), formed by women who reported regular practice of supervised aquatic exercise in the 6 months prior to the study (1 weekly session of 45 minutes); and the group who didn´t practice structured exercise (n=17; 73.3 ± 6.3 years old). The sessions of aquatic exercise were based on exercises that aimed the development of cardiorespiratory fitness, balance, coordination, muscle strength and flexibility. We evaluated the isometric muscle strength (dynamometer), the pain (visual analog scale), the functional mobility (Timed Up & Go Test), the range of motion of the knee (goniometer), the physical function (Knee injury and Osteoarthritis Outcome Score- Physical Function Shortform) and the postural stability (forces platform). There were no statistically significant differences between the two groups, in terms of strength of the hamstrings, functional mobility, physical function, range of motion of the knee and postural stability. The group who performed physical exercise showed less strength of the quadriceps (20.8 ± 7.2 vs. 28.7 ± 8.1 p = 0.004) and greater pain (6.1 ± 1.9 vs. 4.0 ± 1, 8, p = 0.001). Muscle strength was correlated inversely with the pain. Greater strength of the hamstrings was also associated with better functional mobility and physical function. The aquatic exercise group showed lower muscle strength of the quadriceps and more pain. It was also observed that greater muscle strength was associated with lower pain, enhanced physical function and functional mobility.Universidade de Aveiro2018-01-22T15:18:39Z2016-01-01T00:00:00Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/21659TID:201559919porPinho, António José Soaresinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T11:42:34Zoai:ria.ua.pt:10773/21659Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:56:04.869682Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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