Aplicações dos Principais LASERS de Alta Intensidade em Odontopediatria, em Tecidos Moles

• Autor(a) principal: Reis, Catarina Lopes dos Santos
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/3138
• topic: Laser cirúrgico; Laser em tecidos moles orais; Frenectomia a laser; Gengivectomia a laser; Laser in soft oral tissue; Laser frenectomy; Laser paedriatric; Laser applications dentistry; Gingivectomy

A tecnologia LASER foi inicialmente utilizada, em Medicina Dentária, em tecidos moles, substituindo o bisturi, cortando e cauterizando o tecido com a energia da luz. Os LASERS usados em medicina dentária têm diferentes comprimentos de onda, e podem ser usados de três formas distintas: modo onda contínua, modo onda pulsada ou “running pulse mode”. Assim, cada tipo de tratamento necessita de ser específico, com comprimento de onda e LASER adequado, seja em cirurgia oral, em periodontologia, endodontia, em tratamentos conservadores, ou patológicos. Objetivos: Compreender o funcionamento da tecnologia LASER especificamente em tecidos moles e em pacientes pediátricos. Fundamentação teórica: O uso desta tecnologia acarreta vantagens como uma melhor hemóstase e coagulação, uma garantia na descontaminação bacteriana válida bem como um alívio da dor, tendo, assim, por parte do paciente/criança, uma grande aceitação. O fator negativo prende-se principalmente no seu elevado custo. Os LASERS mais comuns e usados na cirurgia oral são: CO2, Nd:YAG, Er:Cr:YSGG, Díodo e Er:YAG,. Sendo que os LASERS CO2, Nd:YAG, Díodo são utilizados em tecidos moles e os LASERS Er:YAG e Er:Cr:YSGG são utilizados tanto em tecidos moles como em tecidos duros. Conclusão: A tecnologia LASER pode ser uma alternativa à cirurgia convencional trazendo novas técnicas à prática clínica. Especialmente em odontopediatria, poderá proteger a criança de memórias negativas associadas à broca e à dor, uma vez que o uso desta tecnologia promete e comprova um menor stress na criança (período pós-cirúrgico menos traumático) bem como uma melhoria no seu comportamento levando, consequentemente, a uma cooperação ao nível de higiene oral praticada em casa.