A extradição de Macau para a China no início do século XX: práticas coloniais entre a afirmação e a manutenção

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis,Célia
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-91992015000400009
Resumo: O artigo analisa os processos de extradição de Macau para a China, a qual constava no tratado assinado em 1887; todavia, o seu exercício fazia-se com base em processos mais do «costume» do que legalmente definido. Esta questão inseriu-se no difícil relacionamento entre Macau e a China e nos seus movimentos xenófobos, tendo alguns dos processos de extradição assumido carácter político. Em resposta às pressões, as autoridades portuguesas procuraram implementar novas regras. Porém, a interferência de múltiplas autoridades, numa sucessão de espaços local /nacional, aliada àquela ação antiportuguesa, levaram a maiores contestações. Assistiu-se, em simultâneo, a uma divisão das autoridades portuguesas, entre a afirmação da soberania portuguesa através da decisão sobre a extradição ou a concessão da prioridade a um acordo que possibilitasse a delimitação do espaço.
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