O Coping nos Militares do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro da Guarda Nacional Republicana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MACEDO TOMÁS, ANTÓNIO
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/30139
Resumo: Os militares da Guarda Nacional Republicana são confrontados diariamente com situações associadas ao desempenho das suas funções que, podem constituir-se como possíveis indutores de stress, que devem ser geridas por cada militar individualmente por forma a responderem prontamente ao apelo das suas funções. Os militares do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro não são exceção e lidam, também eles, diariamente com estas circunstâncias. Com esta investigação pretende-se identificar os principais fatores indutores de stress inerentes à função destes militares, assim como, os mecanismos de coping mais utilizados por estes militares por forma a gerirem o stress com que se deparam. De forma a conseguir atingir os objetivos desta investigação foi utilizado o método quantitativo através de um inquérito por questionário Para tal, foi aplicado um inquérito a uma amostra representativa de militares desta subunidade da Unidade de Intervenção por forma a recolher os dados suficientes para identificarmos os principais indutores de stress e os mecanismos de coping mais utilizados pelos mesmos. Este inquérito apresenta um conjunto de questões acerca dos dados biográficos dos militares, um conjunto de fontes de stress para profissionais de segurança agrupadas em sete dimensões e ainda, um conjunto de mecanismos de coping agrupados em catorze subescalas. Os dados recolhidos indicam que o principal fator indutor de stress para estes militares são questões relacionadas com a carreira e remuneração e que o mecanismo de coping mais utilizado é o planeamento. Verificaram-se também diferenças significativas ao nível dos fatores indutores de stress e dos mecanismos de coping em relação à experiência e à categoria. A partir dos resultados obtidos foi ainda possível verificar que, não existe uma relação entre os fatores indutores de stress percecionados e o mecanismo de coping utilizado pelos militares.
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