As funções executivas em crianças e jovens com perturbação de hiperatividade e défice de atenção
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11328/1883 |
Resumo: | Introdução: A PHDA é uma das perturbações de neurodesenvolvimento mais diagnosticadas na infância e, apesar dos esforços realizados, não existem dados concretos sobre o papel das funções executivas nesta perturbação. Tendo por base estes aspetos, avaliar o impacto que as funções executivas possuem em crianças e jovens com PHDA torna-se premente. Objetivos: O presente estudo procurou comparar as funções executivas de um grupo de crianças e jovens com PHDA com um grupo de controlo (sem PHDA). Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo-comparativo, transversal, utilizando a metodologia quantitativa. Fizeram parte deste estudo 40 participantes, residentes no distrito do Porto, com idades compreendidas entre os 9 e os 15 anos, dos quais 24 possuem o diagnóstico de PHDA e 16 sem qualquer diagnóstico de PHDA. Procedimento e Instrumentos: Numa sessão de aproximadamente 120 minutos, e após consentimento informado, foram aplicados os seguintes instrumentos: questionário sóciodemográfico, os substestes Código, Semelhanças, Aritmética, Pesquisa de Símbolos, Memória de Dígitos e Labirintos da Escala de Inteligência de Wechsler para crianças (WISC-III), Trail Making Test (TMT), Teste de Fluência Verbal, Teste de Cores e Palavras de Stroop e Teste dos Cinco Dígitos. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas em nenhuma das funções executivas avaliadas, apesar dos participantes do grupo de controlo, de uma forma geral, apresentaram um desempenho superior aos do grupo clínico. Conclusão: Este estudo permite concluir que as FE nem sempre estão afetadas na Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção, pois não existem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos avaliados. De futuro, são necessários mais estudos sobre esta temática. |
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As funções executivas em crianças e jovens com perturbação de hiperatividade e défice de atençãoPHDAPerturbação de hiperatividade e défice de atençãoFunções executivasFuncionamento executivoADHDAttention deficit hyperactivity disorderExecutive functionsExecutive functioningIntrodução: A PHDA é uma das perturbações de neurodesenvolvimento mais diagnosticadas na infância e, apesar dos esforços realizados, não existem dados concretos sobre o papel das funções executivas nesta perturbação. Tendo por base estes aspetos, avaliar o impacto que as funções executivas possuem em crianças e jovens com PHDA torna-se premente. Objetivos: O presente estudo procurou comparar as funções executivas de um grupo de crianças e jovens com PHDA com um grupo de controlo (sem PHDA). Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo-comparativo, transversal, utilizando a metodologia quantitativa. Fizeram parte deste estudo 40 participantes, residentes no distrito do Porto, com idades compreendidas entre os 9 e os 15 anos, dos quais 24 possuem o diagnóstico de PHDA e 16 sem qualquer diagnóstico de PHDA. Procedimento e Instrumentos: Numa sessão de aproximadamente 120 minutos, e após consentimento informado, foram aplicados os seguintes instrumentos: questionário sóciodemográfico, os substestes Código, Semelhanças, Aritmética, Pesquisa de Símbolos, Memória de Dígitos e Labirintos da Escala de Inteligência de Wechsler para crianças (WISC-III), Trail Making Test (TMT), Teste de Fluência Verbal, Teste de Cores e Palavras de Stroop e Teste dos Cinco Dígitos. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas em nenhuma das funções executivas avaliadas, apesar dos participantes do grupo de controlo, de uma forma geral, apresentaram um desempenho superior aos do grupo clínico. Conclusão: Este estudo permite concluir que as FE nem sempre estão afetadas na Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção, pois não existem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos avaliados. De futuro, são necessários mais estudos sobre esta temática.Introduction: ADHD is one of the most diagnosed neurodevelopmental disorders in childhood and the fact that there is no concrete data on the implications that this disorder brings to the level of executive functions makes it essential to explore it. Objectives: This study aimed to compare a group of children and teenagers diagnosed with ADHD with a control group at the executive functions. Metodology: This is a descriptive-correlational, comparative and cross study, using quantitative methodology. This study including 40 participants, aged between 9 and 15 years old, whom 24 were diagnosed with ADHD and 16 without any diagnosis of ADHD, living in the district of Porto. Procedure and instruments: In a session of approximately 120 minutes, and after informed consent, instruments were applied: sociodemographic questionnaire; the subtests Similarities, Arithmetic, Symbol Search, Digit Memory and Labyrinths of the Wechsler Intelligence Scale for Children (WISC-III); Trail Making Test (TMT); Verbal Fluency Test; Stroop Color Test and Words, and Five Digits Test. Results: No statistically significant differences were found in any of the tests applied. However, in general, participants in the control group have better performance than the clinical group. Conclusion: This study leads to the conclusion that EFs are not always affected by Hyperactivity Disorder and Attention Deficit Disorder, because it doesn’t present statistically significant differences between the clinical group and the control group. Further studies are needed on this issue and with higher samples.2017-07-10T10:28:32Z2017-05-01T00:00:00Z2017-052017-06-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11328/1883TID:201711109porFerreira, Diana Filipa Coutinhoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-06-15T02:10:09ZPortal AgregadorONG |
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Introdução: A PHDA é uma das perturbações de neurodesenvolvimento mais diagnosticadas na infância e, apesar dos esforços realizados, não existem dados concretos sobre o papel das funções executivas nesta perturbação. Tendo por base estes aspetos, avaliar o impacto que as funções executivas possuem em crianças e jovens com PHDA torna-se premente. Objetivos: O presente estudo procurou comparar as funções executivas de um grupo de crianças e jovens com PHDA com um grupo de controlo (sem PHDA). Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo-comparativo, transversal, utilizando a metodologia quantitativa. Fizeram parte deste estudo 40 participantes, residentes no distrito do Porto, com idades compreendidas entre os 9 e os 15 anos, dos quais 24 possuem o diagnóstico de PHDA e 16 sem qualquer diagnóstico de PHDA. Procedimento e Instrumentos: Numa sessão de aproximadamente 120 minutos, e após consentimento informado, foram aplicados os seguintes instrumentos: questionário sóciodemográfico, os substestes Código, Semelhanças, Aritmética, Pesquisa de Símbolos, Memória de Dígitos e Labirintos da Escala de Inteligência de Wechsler para crianças (WISC-III), Trail Making Test (TMT), Teste de Fluência Verbal, Teste de Cores e Palavras de Stroop e Teste dos Cinco Dígitos. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas em nenhuma das funções executivas avaliadas, apesar dos participantes do grupo de controlo, de uma forma geral, apresentaram um desempenho superior aos do grupo clínico. Conclusão: Este estudo permite concluir que as FE nem sempre estão afetadas na Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção, pois não existem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos avaliados. De futuro, são necessários mais estudos sobre esta temática. |
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