A avaliação do hábito em praticantes de exercício físico: testando a validade do Self-Report Behavioral Automaticity Index

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Filipe
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Cid, Luís, Forte, Pedro, Teixeira, Diogo, Travassos, Bruno, Monteiro, Diogo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.6063/motricidade.21495
Resumo: Os comportamentos habituais são repetidos inconscientemente, sem intenção. A medição precisa do hábito é crucial para ajudar os investigadores a desenvolver e aplicar um modelo teórico sobre o hábito, com uma medida empiricamente válida. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi testar a validade e a fiabilidade do Self-Report Behavior Automaticity Index numa amostra Portuguesa praticante de exercício físico. Foram recolhidos dados de duas amostras independentes, com um total de 590 adultos (mulheres = 311; homens = 279). Realizou-se uma análise fatorial confirmatória do modelo de medida de quatro itens do Self-Report Behavior Automaticity Index e uma análise de invariância entre duas amostras independentes. Adicionalmente, foi testado um modelo de mediação de forma a analisar o papel mediador da frequência semanal de exercício físico entre a experiência passada e o hábito. O modelo de medida do Self-Report Behavior Automaticity Index demonstrou um ajustamento aceitável em cada uma das amostras e os coeficientes de fiabilidade compósita foram adequados. O modelo de medida revelou ser invariante entre amostras, acrescentando, por isso um maior suporte à sua validade para avaliar o comportamento habitual. A frequência do exercício medeia a relação entre a experiência e o desenvolvimento do hábito, acrescentando evidências à teoria do hábito. PALAVRAS-CHAVE: hábito; exercício; invariância; validade preditiva.
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