Impacto dos shunts Porto-sistémicos na sobrevida dos enxertos hepáticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Catarina Mariana Pinto
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/82601
Resumo: Trabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
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spelling Impacto dos shunts Porto-sistémicos na sobrevida dos enxertos hepáticosImpact of Portosystemic shunts on liver graft survivalshunt porto-sistémico, cirúrgicotransplantação hepáticasobrevida do enxertovarizes gástricas e esofágicasPortosystemic shunt, surgicalliver transplantationgraft survivalesophageal and gastric varicesTrabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de MedicinaOs shunts porto-sistémicos (SPS) são estruturas vasculares venosas que surgem frequentemente na hipertensão portal. Têm uma localização, calibre e fluxo variáveis e, ao permanecerem após o transplante, podem condicionar complicações e influenciar a sobrevida do enxerto. Este estudo tem como objetivo avaliar o impacto dos SPS na sobrevida do enxerto hepático, procurando identificar alterações que justifiquem a sua oclusão.Foram incluídos 82 doentes transplantados hepáticos, consecutivos, entre 1 de Janeiro de 2013 e 31 de Dezembro de 2015. A amostra (n=82) foi dividida em grupo em estudo, grupo A, com SPS (n=59) e em grupo controlo, grupo B, sem SPS (n=23). O grupo A foi subdividido em grupo A1, com trombose da veia porta (n=18), e grupo A2, sem trombose da veia porta (n=41). Foi colhida informação dos processos clínicos relativa ao recetor, enxerto, procedimento cirúrgico, velocidade portal e dados laboratoriais.Os SPS estavam presentes em 59 (71,95%) dos doentes transplantados. O shunt mais comum foi a repermeabilização da veia para-umbilical (n=43, 32,33%) e a combinação mais frequente a repermeabilização da veia para-umbilical, shunts peri-esofágicos e peri-gástricos (n=14, 24,1%). Não se observaram diferenças estatisticamente significativas no fluxo portal nas ecografias-Doppler ao 4º dia pós-operatório (p=0,971) e aos 6 meses pós-transplante (p=0,578) nem nos parâmetros laboratoriais, avaliados ao 4ºdia pós-operatório.Conclui-se que, apesar da elevada incidência nos doentes transplantados, os SPS não influenciaram negativamente o enxerto hepático.Portosystemic shunts (PSS) are abnormal venous connections that appear frequently in portal hypertension. They have a variable localization, gauge and flow and, when present after transplantation, may induce complications and influence graft survival. This study was designed to evaluate the impact of portosystemic shunts on liver graft survival and identify factors that cause portosystemic shunts occlusion. 82 patients who underwent consecutive liver transplantation between January 2013 and December 2015 were included. Age less than 18 years and no computed tomography with intravenous contrast before transplantation were exclusion criteria. This sample (n=82) was divided in study group, group A, with PSS (n = 23) and in control group, group B, without PSS (n=59). Group A was subdivided in A1 group, with portal vein thrombosis (n = 18) and A2 group, without portal vein thrombosis (n = 41). Information related to receptor, graft, surgical procedure, portal flow and laboratory data was collected. Portosystemic shunts were present in 59 (71.95%) of transplanted patients. The most common shunt being repermeabilization of para-umbilical vein (n=43, 32,33%) and the most frequent combination being repermeabilization of para-umbilical vein, peri-esophageal and peri-gastric shunts. There were no statistically significant differences in portal flow on Doppler ultrasound at the fourth post-operative day (p = 0.714) and at 6 months post-transplantation (p = 0.761) and in laboratory parameters, evaluated at fourth post-operative day.We concluded that, despite the high prevalence in transplanted patients, PSS do not influence graft survival at 6 months and are not associated with significant reductions in post-transplantation portal flow2017-05-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/82601http://hdl.handle.net/10316/82601TID:202046133porLopes, Catarina Mariana Pintoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2019-06-02T14:14:39Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/82601Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:04:28.548908Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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