Adventure as a affective opening of the to-come. A phenomenological approach

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Borges-Duarte, Irene
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/29271
https://doi.org/10.4013/fsu.2020.212.09
Resumo: Este trabalho procura fazer uma fenomenologia do comportamento que chamamos “aventura” e da temporalidade que lhe é própria. Procura-se o que é característico da sua experiência original e da sua sedimentação numa atitude e forma vital, potencialmente trivializável. Nesse sentido, partimos do ensaio de Simmel (1910) sobre a aventura, antes de aprofundar a análise, em diálogo com Jankélévitch (1963), que põe esse fenómeno em relação com o do tédio e o da seriedade. Esta perspectiva, assim alcançada, é submetida à consideração fenomenológico-existencial heideggeriana, para tentar entender a abertura do mundo que ela apresenta, quer no seu sentido mais próprio, quer em acepções decadentes de tipo repetitivo, que buscam a realização de expectativas já sedimentadas. O horizonte desta pesquisa é ao mesmo tempo o do indivíduo, nos tempos de sua existência singular, e o da cultura, em que podem reconhecer-se épocas especialmente abertas à consideração de certos caminhos da aventura como formas de vida eminentes.
id RCAP_22016942204f739df099aa61f8b81d0a
oai_identifier_str oai:dspace.uevora.pt:10174/29271
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Adventure as a affective opening of the to-come. A phenomenological approachA aventura como abertura afectiva do a-vir: uma abordagem fenomenológicaAventuraTemporalidadeFormas de vidaExistênciaJankélévitchHeideggerEste trabalho procura fazer uma fenomenologia do comportamento que chamamos “aventura” e da temporalidade que lhe é própria. Procura-se o que é característico da sua experiência original e da sua sedimentação numa atitude e forma vital, potencialmente trivializável. Nesse sentido, partimos do ensaio de Simmel (1910) sobre a aventura, antes de aprofundar a análise, em diálogo com Jankélévitch (1963), que põe esse fenómeno em relação com o do tédio e o da seriedade. Esta perspectiva, assim alcançada, é submetida à consideração fenomenológico-existencial heideggeriana, para tentar entender a abertura do mundo que ela apresenta, quer no seu sentido mais próprio, quer em acepções decadentes de tipo repetitivo, que buscam a realização de expectativas já sedimentadas. O horizonte desta pesquisa é ao mesmo tempo o do indivíduo, nos tempos de sua existência singular, e o da cultura, em que podem reconhecer-se épocas especialmente abertas à consideração de certos caminhos da aventura como formas de vida eminentes.Unisinos2021-03-10T21:08:18Z2021-03-102020-07-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10174/29271http://hdl.handle.net/10174/29271https://doi.org/10.4013/fsu.2020.212.09porBORGES-DUARTE, I: "Adventure as a affective opening of the to-come. A phenomenological approach.", Filosofia Unisinos. Unisinos Journal of Philosophy, vol. 21, n.2, (2020), maio-agosto, 199-208 a 2 col.1984-8234Praxis - Centro de Filosofia, Política, Culturaibd@uevora.pt323Borges-Duarte, Ireneinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T19:25:26Zoai:dspace.uevora.pt:10174/29271Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:18:39.078824Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Adventure as a affective opening of the to-come. A phenomenological approach
A aventura como abertura afectiva do a-vir: uma abordagem fenomenológica
title Adventure as a affective opening of the to-come. A phenomenological approach
spellingShingle Adventure as a affective opening of the to-come. A phenomenological approach
Borges-Duarte, Irene
Aventura
Temporalidade
Formas de vida
Existência
Jankélévitch
Heidegger
title_short Adventure as a affective opening of the to-come. A phenomenological approach
title_full Adventure as a affective opening of the to-come. A phenomenological approach
title_fullStr Adventure as a affective opening of the to-come. A phenomenological approach
title_full_unstemmed Adventure as a affective opening of the to-come. A phenomenological approach
title_sort Adventure as a affective opening of the to-come. A phenomenological approach
author Borges-Duarte, Irene
author_facet Borges-Duarte, Irene
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Borges-Duarte, Irene
dc.subject.por.fl_str_mv Aventura
Temporalidade
Formas de vida
Existência
Jankélévitch
Heidegger
topic Aventura
Temporalidade
Formas de vida
Existência
Jankélévitch
Heidegger
description Este trabalho procura fazer uma fenomenologia do comportamento que chamamos “aventura” e da temporalidade que lhe é própria. Procura-se o que é característico da sua experiência original e da sua sedimentação numa atitude e forma vital, potencialmente trivializável. Nesse sentido, partimos do ensaio de Simmel (1910) sobre a aventura, antes de aprofundar a análise, em diálogo com Jankélévitch (1963), que põe esse fenómeno em relação com o do tédio e o da seriedade. Esta perspectiva, assim alcançada, é submetida à consideração fenomenológico-existencial heideggeriana, para tentar entender a abertura do mundo que ela apresenta, quer no seu sentido mais próprio, quer em acepções decadentes de tipo repetitivo, que buscam a realização de expectativas já sedimentadas. O horizonte desta pesquisa é ao mesmo tempo o do indivíduo, nos tempos de sua existência singular, e o da cultura, em que podem reconhecer-se épocas especialmente abertas à consideração de certos caminhos da aventura como formas de vida eminentes.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-07-01T00:00:00Z
2021-03-10T21:08:18Z
2021-03-10
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10174/29271
http://hdl.handle.net/10174/29271
https://doi.org/10.4013/fsu.2020.212.09
url http://hdl.handle.net/10174/29271
https://doi.org/10.4013/fsu.2020.212.09
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv BORGES-DUARTE, I: "Adventure as a affective opening of the to-come. A phenomenological approach.", Filosofia Unisinos. Unisinos Journal of Philosophy, vol. 21, n.2, (2020), maio-agosto, 199-208 a 2 col.
1984-8234
Praxis - Centro de Filosofia, Política, Cultura
ibd@uevora.pt
323
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Unisinos
publisher.none.fl_str_mv Unisinos
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799136668286976000