Border crossings: the politics of transnationality in the Afghanistan-Pakistan frontier region
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/7669 |
Resumo: | As áreas fronteiriças entre o Afeganistão e o Paquistão são uma região complexa que desafia generalizações estáticas e esta-tistas – generalizações que muitas vezes traem os preconceitos deixados pelo período colonial, ou evidenciando o poder de um discurso orientalista ainda vigente, como sejam os discursos essencialistas acerca do tribalismo Pashtun ou a radicalização islamista. Este artigo argumenta que qualquer estudo útil da chamada ‘região Af-Pak’ deve afastar-se destas narrativas estereotípicas, e focar-se ao invés nas estratégias e repertórios (ou práticas) dos actores locais, como exemplos de mobilização transnacional que transcende tanto as instituições formais do Estado, como as restrições legais da Linha Durand. Adicionalmente, a lista de actores a estudar – sobretudo para os interessados em desenvolver recomendações para o desenvolvimento de políticas concretas – deverá ir além dos ‘militantes tribais’. Ao invés, uma tal lista deverá incluir diversos movimentos e redes sócio-políticas, e examinar como se relacionam entre si, por exemplo formando coligações transnacionais. O estudo competente desta região fronteiriça deverá ainda prestar atenção às estratégias destes actores locais em relação ao espaço transnacional e transfronteiriço (espaço social bem como geográfico) no qual a sua mobilização se produz, como por exemplo nos casos dos refugiados, deslocados internos, ou diásporas (incluindo as comunidades étnicas espalhadas pela região). O artigo propõe que o caminho a seguir passa por adoptar estratégias de investigação que evitem a subalternização das perspectivas, conhecimento e práticas locais. |
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