Os 63 dias que abalaram o Estado Novo - Incursão histórica à crise terminal do regime

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Zélia Costa de
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/9154
Resumo: Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em História Contemporânea
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spelling Os 63 dias que abalaram o Estado Novo - Incursão histórica à crise terminal do regimeMarcello CaetanoMovimento das Forças ArmadasDissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em História ContemporâneaNo início de 1974, o Governo português chefiado por Marcello Caetano vai sofrer um forte abalo ao ser confrontado, pela primeira vez, com a falta de apoio à sua política por parte dos mais altos representantes das Forças Armadas (FA). Esta mudança de posição das FA, instituição que constituía um dos pilares do regime, vai contribuir para a desagregação do Governo. O grande problema do país era a guerra que se travava nas colónias (Angola, Moçambique e Guiné Bissau) há 13 longos anos, arrastando consigo milhares de homens. Ao manter o conflito sem um fim à vista, o regime provocou um enorme desgaste e cansaço no meio militar. A derrota iminente na Guiné e a incapacidade do Governo para obter armamento ainda agravou mais a moral das tropas. Neste contexto, o aparecimento de um livro (a 22 de fevereiro de 1974) da autoria do vice-chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), António Spínola (a segunda principal figura das FA), a proclamar a inutilidade da guerra veio emprestar uma nova bandeira a um movimento de capitães já anteriormente formado para reivindicar questões corporativas. A historiografia nacional já caracterizou o marcelismo mas não relatou de forma aprofundada os momentos finais do regime, em que o Estado Novo se desfaz em 63 dias, a partir da data da publicação do livro. Esta dissertação relata, dia-a-dia, a crise política que se gerou após a publicação da obra “Portugal e o Futuro”. As estruturas intermédias das forças armadas organizam-se em torno do Movimento das Forças Armadas e passam a conspirar contra a política de manutenção da guerra e acentuam-se as divergências entre o presidente do conselho e o Presidente da República. A saída do livro provocou o divórcio entre o Governo e as Forças Armadas e a gravidade da situação levou Marcello Caetano a pedir a demissão a 28 de fevereiro e a 11 de março, mas sem sucesso. O Presidente da República dirá apenas que o caminho é “ir até ao fim”.Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de LisboaRUNOliveira, Zélia Costa de2013-03-19T11:25:18Z2012-092012-09-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/9154porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T03:42:01Zoai:run.unl.pt:10362/9154Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:18:34.852617Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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