Epistáxis : do diagnóstico ao tratamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leal, João Ricardo Alves
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/43218
Resumo: Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2019
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spelling Epistáxis : do diagnóstico ao tratamentoEpistáxisPlexo de KiesselbachPlexo de WoodruffCauterizaçãoTamponamentoOtorrinolaringologiaDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2019A Epistáxis define-se como uma hemorragia ativa com origem na mucosa da cavidade nasal, compreendida entre as narinas e a nasofaringe, sendo uma das urgências otorrinolaringológicas mais comuns tanto nos cuidados de saúde primários, como nos secundários. A maioria dos episódios de hemorragia ativa da mucosa nasal são autolimitados e ligeiros. No entanto, é de extrema importância para médicos dos cuidados de saúde primários/serviços de urgência e especialistas em Otorrinolaringologia possuírem um bom conhecimento anatómico da cavidade nasal, capacidade para diferenciar as suas causas e antecipar os riscos ou complicações desta urgência otorrinolaringológica. O suprimento sanguíneo da cavidade nasal é feito essencialmente por múltiplas anastomoses arteriovenosas provenientes das artérias carótidas internas e externas. Podemos dividir os episódios de Epistáxis em anteriores (90 a 95% dos episódios), caso ocorram na área do Plexo de Kiesselbach, ou posteriores, caso ocorram na área do Plexo de Woodruff. A Epistáxis pode ser primária (85% dos casos), caso seja de origem idiopática, ou secundária, quando definimos uma causa local ou sistémica para a hemorragia. Um bom conhecimento das causas da Epistáxis permite uma melhor abordagem aos episódios de hemorragia ativa, principalmente caso se trate de uma hemorragia recorrente. No diagnóstico, a obtenção de uma história clínica completa é importante para a correta avaliação e abordagem do doente, assim como o correto posicionamento do doente antes da observação. O tratamento dos episódios de Epistáxis variam consoante a localização anatómica e a gravidade da hemorragia. Podem ser utilizados vários métodos terapêuticos, tais como o uso de vasoconstritores, a cauterização (química ou elétrica bipolar), o tamponamento (tampões nasais, balões nasais ou packing clássico) e a cirurgia. Após o tratamento, principalmente nos casos de Epistáxis recorrente, é extremamente importante informar o doente sobre as medidas de prevenção a tomar, por forma a mitigar a ocorrência de episódios futuros.Epistaxis is an active bleeding of the mucosa of the nasal cavity, which lays between the nostrils and the nasopharynx. It is the most common otorhinolaryngological urgency in primary and secondary care. Most episodes of active bleeding from the nasal mucosa are self-limited. However, it is extremely important for primary care physicians/emergency doctors and otorhinolaryngologists to know the anatomy of the nasal cavity and have the capacity to differentiate its causes and anticipate the risks of Epistaxis. The nasal cavity’s blood supply is essentially ensured by multiple arteriovenous anastomoses from the internal and external carotid arteries. We can separate Epistaxis in anterior (90 to 95% of the episodes), if it occurs in the Kiesselbach’s Plexus, or posterior, if it occurs in the Woodruff’s Plexus. Epistaxis may be primary (85% of cases), if its cause is idiopathic, or secondary, when we can define a local or systemic cause of bleeding. Knowing the causes of Epistaxis allows a better approach to the episodes of active bleeding, especially if the bleeding is recurrent. When making the diagnosis, obtaining a complete clinical history is important for the correct evaluation and approach to the patient. It is also important to position the patient correctly before the observation. Epistaxis’ treatment varies according to the anatomical location and the severity of the bleeding. Various methods may be used, such as the use of vasoconstrictors, cauterization (chemical or electrical), tamponade (nasal plugs, nasal balloons or classic packing) and surgery. After treatment, especially in cases of recurrent Epistaxis, it is extremely important to inform the patient about the preventive measures to be taken, in order to mitigate the occurrence of future episodes.Simão, Marco António Alveirinho CabritaRepositório da Universidade de LisboaLeal, João Ricardo Alves2020-04-28T13:10:36Z20192019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/43218TID:202415546porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:43:29Zoai:repositorio.ul.pt:10451/43218Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:56:03.113140Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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